Desde que José de Mesquita  assumiu a Academia Matogrossense de Letras em 1921, aos 29 anos, o advogado Eduardo Mahon se tornou o segundo presidente mais jovem, com 36 anos, em ato de posse nesta quinta-feira (7). A escolha de Mahon se deu por unanimidade entre os demais acadêmicos, e já iniciou as atividades de sua gestão.

Mahon reconhece o desafio de assumir a instituição literária mais antiga do Estado, criada em 1921, que também é um instituto histórico. “Felizmente a nomeação ocorreu por unanimidade dos acadêmicos, e já começo as atividades abrindo três cadeiras este ano. Além de encontros com o governador, prefeito e vereadores”, disse.

A Academia também prepara a sessão da saudade dos doutores Adauto de Alencar e Claudir Mello. Além de uma programação para o ano que vem, em que a expectativa é lançar três livros pela Academia.

Sobre as cadeiras vacantes, Mahon explica que serão abertas as inscrições para a vaga da professora Maria de Arruda Lins, Ubaldo Monteiro da Silva e Corsinvio Monteiro de Silva. “Vamos preencher estas três cadeiras que possuem data de vacância mais antiga”, explicou, lembrando que o edital sai na próxima semana.

“Também estamos prevendo seis posses para o ano que vem, o lançamento de três livros pela Academia e a preparação para comemorar o centenário de Rubens de Mendonça, no início de 2015, então iremos dedicar 2014 para digitalização e catalogação de um dos maiores acadêmicos que Mato Grosso já teve”, afirmou.

Mahon conta que a doutora Yasmin Nadaf deve lançar um livro ano que vem pela Academia, e também que irá lançar seu próximo livro de crônicas em 2014, com a mesma estrutura do livro Nevralgias lançado neste ano.