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Domingo, 28 de abril de 2024

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até dia 28 de fevereiro

Personagens de Mato Grosso são retratados em caricaturas de bonecos de argila em exposição

Personagens de Mato Grosso são retratados em caricaturas de bonecos de argila em exposição
Mato Grosso possui personagens singulares que marcaram sua história e cultura. Para narrar um pouco das inúmeras desventuras, é que a artista plástica Alair Fogaça abre espaço para trazer o seu olhar sobre este cotidiano. “No barro tem pimenta, canela e chapéu de palha” é o nome da exposição cuja abertura ocorre nesta sexta-feira (7) às 19h, na Galeria Fogaça. São 20 personagens em caricaturas de argila que estarão dispostas ao público até o dia 28 de fevereiro. A entrada é gratuita.

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Por meio do Programa de Apoio à Cultura (Proac 2013), da Secretaria de Estado de Cultura, revela a fase criativa e produtiva de Alair Fogaça. A artista presta uma homenagem a pessoas do cotidiano mato-grossense e que fizeram história, tais como os saudosos Dante Martins de Oliveira, da política do Estado, e o artista plástico Antônio Pereira da Silva, o Sitó.

Além disto, outros personagens são retratados como a comadre Pitú, representada por Vital Siqueira, o mestre da viola de cocho, Alcides Ribeiro dos Santos, dona Domingas Leonor da Silva, que comanda a dança do Siriri em Mato Grosso, há mais de 20 anos, com o Flor Ribeirinha. Bem como Milton Pereira, o Guapo, um apaixonado pelo rasqueado e lambadão cuiabano, o artista plástico Victor Hugo, que se descobriu artista pintando cartazes para os cinemas antigos em Cuiabá na década de 60, como o Cine Teatro Cuiabá.



Dentre outros retratos em bonecos de argila de 30 centímetros, pintados em acrílico, que apresentam a identidade cultural de Mato Grosso. Alair destaca a beleza de suas vestimentas, das danças do Chorado e Siriri, das cuiabanas levando água na cabeça com pote de barro, produzindo a farinha, o doce de caju. Do cotidiano dos ribeirinhos pescadores, em seus hábitos e costumes da culinária do Estado, regada de pequi, manga e peixe.

“É a primeira vez que faço uma homenagem a pessoas de nossa terra”, conta a artista, que traz nesta fase a alegria nas cenas do cotidiano. Ela, que sem medo de arriscar na ousadia, costuma chamar a atenção pelo erotismo em suas obras.

Trajetória

Quanto a inspiração para os bonecos, ela diz que vem das cenas da infância e também do dia-a-dia. Esposa de Fredde Fogaça, também escultor, ela mostra que o seu dom é nato, descoberto no ano de 2003, quando resolveu por uma brincadeira criar algumas peças.
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