Megalomania é a palavra de ordem para as estreias da semana. Produções que visam grande bilheteria, mas nem todas são realmente promissoras na missão. Aguardado pelos interessados em moda, literatura e cinema finalmente estreia "O Grande Gatsby" no Brasil e promete dar muito o que falar, seja para o bem ou para o mal.
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Já o megalomaníaco projeto familiar de Will Smith sofreu uma avalanche da crítica e aposta nas estreias fora dos Estados Unidos para alavancar a bilheteria. E o cinema brasileiro tenta emplacar uma comédia romântica nos moldes hollywoodianos.
Esmagado pela crítica e com uma bilheteria de estreia pífia nos Estados Unidos, “Depois da Terra” só é uma boa pedida se você gosta de ver catástrofes de perto. Um blockbuster que estreia no verão hollywoodiano planeja faturar o triplo dos gastos para produção, “Depois da Terra” custou R$ 130 milhões e na primeira semana faturou apenas R$ 27 milhões.
Na Trama, o general Cypher Raige (Will Smith) retorna à família após uma longa missão de desocupação da Terra, no entanto, após uma chuva de asteróides ele e seu filho Kitai Rage (Jaden Smith) caem de novo em nosso planeta. Acidentado, Cypher tem que ajudar o filho a domar o próprio medo para que salve a vida de ambos. Na Terra, agora um inóspito planeta, Kitai terá que salvar seu pai e se proteger de um raça de alienígenas que fareja o medo e pretende destruir os humanos.
A crítica especializada contesta as razões da produção e a escolha equipe. Entre os motivos que cercam o filme, apontam a doutrinação da cientologia, que já deu errado no filme “A Reconquista” de John Travolta e a tentativa de Will de tornar um filho um astro do cinema. Além destes fatores, o astro escalou o diretor M. Night Shyamala, que trabalhou no cultuado Sexto Sentido, mas nos últimos anos sua carreira anda em declínio vertiginoso.
Figurinos extravagantes, festas com muitas dançarinas, muito álcool, muitas flores, céus estrelados, carros em alta velocidade, panorâmicas, músicas pop e nada de sutileza. É como o diretor Bar Luhrmann conduz “O Grande Gatsby”. O romance de Fitzgerald é um clássico da cultura americana e conhecido como “infilmável”, pelas outras quatro tentativas de adaptação ao cinema.
No livro, assim como no filme que transpõe a história com veracidade, Nick Carraway sai do Oeste e ruma para uma Nova Iorque no auge de sua loucura. Durante os anos 20, a cidade explodia em jazz, álcool, grandes festas e contrabando. Atraído por esse estilo de vida e pelo interesse de Gatsby em sua prima Daisy, Nick adentra as grandes festas de Jay Gatsby e convive com a alta sociedade de Nova Iorque.
Mais do que a história de amor e os grandes eventos, o livro aborda as aparências, mentiras e o deslumbramento, que pode também levar à uma reflexão sobre o mundo atual. Mesmo pecando pelo exagero, segundo a crítica especializada, O Grande Gatsby é muito rico esteticamente e promete abarcar grande bilheteria.
A comédia brasileira estreia na esperança de decolar a bilheteria em data comemorativa, em “Odeio o Dia dos Namorados Heloísa Perissé vive uma executiva bem sucedida arrependida por ter abdicado de sua vida amorosa pelo trabalho. Débora (Heloísa) se vê em uma encruzilhada quando tem de criar uma campanha de Dia dos Namorados para a empresa de seu ex, Heitor (Daniel Boaventura), o qual ela dispensou de forma humilhante.
Daí pra frente, a moça aconselhada pelo espírito de um amigo consegue voltar ao passado para tentar corrigir seus erros. Nada de novo na comédia dirigida por Roberto Santucci, segundo os críticos ele serve inclusive pra fomentar maçantes estereótipos sociais, mas sem sombra de dúvidas é divertida.
Confira aqui os horários dos filmes.
