Olhar Conceito

Domingo, 28 de abril de 2024

Notícias | Cinema

CINESTESIA

Felippy Damian revela o cinema enquanto testamento da banda Legião Urbana

05 Jun 2013 - 09:33

Felippy Damian - Especial para o Olhar Conceito

Foto: Divulgação

Felippy Damian revela o cinema enquanto testamento da banda Legião Urbana
Dois longas relacionados à banda Legião Urbana foram lançados neste último mês de maio, e, curiosamente, nenhum dos dois filmes de ficção é, de fato, sobre a banda. Enquanto “Somos Tão Jovens”, de Antonio Carlos da Fontoura, tem como protagonista o, ainda jovem, cantor e compositor Renato Russo,“Faroeste Caboclo”, de René Sampaio, é uma adaptação da música homônima, composta em 1987.

Apesar das abordagens distintas das propostas, podemos ler em ambas um objetivo simples, que pode ser encarado como geral ou específico, mas esta lá: testificar pelo cinema toda a grandeza da obra de Legião Urbana, mais evidente em Renato.

Somos Tão Jovens

É nesta lógica que “Somos Tão Jovens” mostra o período final da adolescência do cantor e compositor, quando este cria a banda Aborto Elétrico e, posteriormente, a Legião Urbana, com destaque para a cidade e toda a sua efervescência no irromper da cena do rock em Brasília,influenciada pelo ensandecido punk da Inglaterra. Para quem já viu o documentário “Rock Brasília - Era de Ouro”, de 2011, de Vladimir Carvalho, verá na tela apenas uma projeção simulada das ações centrais descritas no documentário.



O roteirista Marco Bernstein é enfadonho e até mesmo petulante, distanciando-se de forma abrupta do seu trabalho em “Central do Brasil”, 1998, e essa irritação é causada, em grande parte, pelos diálogos pouquíssimos naturais travados pelos personagens, as exceções se dão sempre com Renato e Aninha, interpretados de maneira convincente por Thiago Mendonça e Laura Zaid.

Leia a coluna completa aqui
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet