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Domingo, 28 de abril de 2024

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Documentarista e músicos cuiabanos fazem parte da Virada Cultural de São Paulo

Foto: Divulgação

Documentarista e músicos cuiabanos fazem parte da Virada Cultural de São Paulo
Duas cuiabanas terão destaque na Virada Cultural do Museu da Língua de São Paulo neste sábado (17). Trata-se da exibição gratuita do documentário indígena “Flor Brilhante e as cicatrizes da pedra”, da poeta, documentarista e pesquisadora cultural, Jade Rainho.

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O evento ainda contará com a apresentação de “Meu Tekoha”, canção-manifesto tema da trilha sonora, interpretada pela cantora Estela Ceregatti e o pianista Jhon Stuart, do grupo cuiabano Monofoliar.

A Virada Cultural acontece no Auditório do Museu de Língua Portuguesa, na Estação da Luz (São Paulo), às 20h. A entrada é gratuita e a retirada começa uma hora antes da exibição do documentário.

"Flor Brilhante e as cicatrizes da pedra" foi lançado na internet em outubro de 2013, junto a Semana de Mobilização Nacional Indígena, para somar forças ao ato. O documentário apresenta o caso de uma família de rezadores Guarani-Kaiowá que há mais de 40 anos sofre violações de direitos ambientais e humanos devido às detonações de uma usina de asfalto instalada às margens da Reserva de Dourados, em Mato Grosso do Sul.

A mineração em terras indígenas irá se tornar cada vez mais comum com a aprovação de projetos de lei como 1610/96 e PLP 227, que atualmente tramitam em regime de urgência no Congresso Nacional.

O documentário foi realizado em outubro e novembro de 2012, de forma totalmente independente, como um meio de conceder à família voz para contar sua história e canais para trazê-la ao público.

Jade Rainho e grupo Monofoliar

Poeta, documentarista e pesquisadora cultural, Jade Rainho começou a versar aos 10 anos e desde 2009 tem expandido sua poesia para a imagem, principalmente o audiovisual.

“Flor Brilhante e as cicatrizes da pedra” é seu primeiro documentário de média-metragem, uma produção independente e colaborativa.

Já os músicos Estela Ceregatti e Jhon Stuart integram o grupo autoral “Monofoliar”, que desenvolve a Worldmusic a partir de uma pesquisa que retrata o Brasil em letras e ritmos combinada com sonoridades do mundo inteiro e particularidades do universo interior dos músicos.
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