Em 2014, faz exatamente 50 anos de Golpe Militar Brasileiro. O tema, assunto de diversas discussões e palestra todos os anos, ganha novo e maior interesse agora. Por conta disto, será realizado na próxima terça-feira (15), na Universidade Federal de Mato Grosso de Rondonópolis, a mesa-redonda redonda “50 Anos do Golpe Militar Brasileiro”.

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A discussão terá início às 19h no auditório da Anhanguera. O evento é uma iniciativa do curso de História da UFMT e dos cursos de Direito da Universidade de Cuiabá (Unic) e Anhanguera.

O professor Ney Iared Reynaldo, dos cursos de História e Economia da UFMT, será o responsável pela coordenação e mediação do evento, que contará ainda com a participação do professor Luiz Otávio Bau (Economia/UFMT), do professor Tales Passos de Almeida (Direito/Anhaguera), da professora Daiana Moura de Almeida (Direito/Unic), do professor especialista Hugney Marcio Aparecido Garcia (Direito/Unic) e da professora Thais Leão Vieira (História/UFMT).

O evento é aberto ao público em geral, e a expectativa é de importante participação dos estudantes de História, Direito e Economia, principalmente das instituições organizadoras. Não haverá inscrições prévias e nem cobrança de ingresso. No local, os interessados vão preencher um formulário para futura entrega de documento comprobatório da participação na mesa-redonda.

Além do debate sobre o tema e suas implicações na nossa sociedade, durante o evento será feita uma homenagem às pessoas mortas e desaparecidas durante a ditadura militar no Brasil.
O auditório da Anhanguera fica na Avenida Ari Coelho, 829, na Vila Birigui.

Golpe Militar de 1964

Golpe Militar de 1964 designa o conjunto de eventos ocorridos em 31 de março de 1964 no Brasil, que culminaram, no dia 1º de abril de 1964, com um golpe de Estado que encerrou o governo do presidente democraticamente eleito João Goulart, também conhecido como Jango.

Os militares brasileiros favoráveis ao golpe e, em geral, os defensores do regime instaurado em 1964 costumam designá-lo como "Revolução de 1964" ou "Contrarrevolução de 1964". Todos os cinco presidentes militares que se sucederam desde então declararam-se herdeiros e continuadores da Revolução de 1964.

Já a historiografia brasileira recente defende a ideia de que o golpe, assim como a ditadura que se seguiu, não deve ser considerado como exclusivamente militar, sendo, em realidade, civil-militar