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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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fevereiro

Documentários e curtas brasileiros ganham as telas do SESC Arsenal todas às quartas-feiras

Foto: Reprodução

“O céu sobre os ombros”

“O céu sobre os ombros”

O cinema possui papel preponderante na sociedade, pois, assim a vida e a arte se confundem em contornos que dialogam com a realidade e o irreal. Os filmes brasileiros são marcados pelos dias crus que permeia o cotidiano onde ganham margem: a pobreza, miséria, desigualdade social, criminalidade. Mas, até ao retratar temas pesados, os filmes possuem ares poéticos. E os curtas-metragens e documentários invadem o cinema do SESC Arsenal sempre às 19h30 das quartas-feiras para presentear o público com estórias e histórias sobre os brasileiros.

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A exibição dos curtas-metragens e documentários é gratuita e irá explorar um acervo rico em histórias. Para começar a sessão de filmes nesta quarta-feira (5), inicia-se a programação para o mês de fevereiro no Cine SESC.

“O céu sobre os ombros” de Sérgio Borges é um documentário brasileiro produzido em 2010, com duração de 1h12 min. A classificação indicativa é para maiores de 16 anos. O filme traz a história de Everlyn, uma transexual que vive entre a prostituição e cursos que ministra como professora, e que fez mestrado sobre os diários de um hermafrodita do século 19.

Além desta personagem, o documentário também traz a história de Murari, um devoto do Hare Krishna e líder da torcida organizada do Atlético Mineiro. Já Lwei é um africano descendente de portugueses que escreve vários livros ao mesmo tempo, sem concluir nenhum deles, e nunca trabalhou.

Já na próxima quarta-feira (12), é a vez do curta-metragem “Onde São Paulo acaba” de Andréa Seligmann de 1995 que faz um retrato do rap, drogas e violência. Um dia na periferia da zona sul de São Paulo. No mesmo dia, será exibido também o curta: “O profeta das cores” de Leopoldo Nunes de 1995, e que narra a história de Antônio, que passou a vida em orfanatos, reformatórios, prisões e manicômios, ganhando a liberdade apenas aos 42 anos e descobre a pintura ao morar nas ruas. Classificação indicativa: maiores de 16 anos.



No dia 19 de fevereiro, quem ganha as telas do SESC Arsenal é um dos maiores compositores da música brasileira, o documentário “Cartola: música para os olhos” de Hilton Lacerda e Lírio Ferreira foi realizado em 2006. O filme conta a história do samba através de um dos seus maiores nomes, e assim, traça um painel da formação cultural no Brasil. É o retrato de um homem que se reconstruía com seu tempo. Classificação indicativa: 10 anos.

Para fechar a programação, no dia 26 de fevereiro, é a vez de mais dois curtas-metragens. “O resto é silêncio” de Paulo Halm de 2003, narra a história de um estudante jovem e surdo, que vive isolado, até o dia que conhece Clara, que também é surda. O filme é todo falado em libras.

“Criaturas que nasciam em segredo” é o filme de Chico Teixeira de 1995, e parte do universo dos bufões, pessoas marcadas desde a Antiguidade pelo estigma de garantir a diversão dos outros. O documentário retrata vida de cinco anões que moram na cidade de São Paulo. A classificação indicativa dos dois curtas é 14 anos.
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