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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Desde 1866, Crime e Castigo de Dostoiévski é um dos livros mais lidos do mundo

Foto: Reprodução

Crime e Castigo

Crime e Castigo

Ambientado na Rússia de 1866, o frio pode ser sentido na escrita densa e questionadora. Com cunho filosófico, “Crime e Castigo” de Fiódor Dostoiévski é um dos livros mais lidos da história, clássico da literatura russa e mundial.

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Uma mente febril que tenta a todo custo se convencer que pode e deve sobrepujar as leis para alcançar uma vida, ao menos, digna. Raskólhnikov é o personagem principal do enredo de Crime e Castigo, que irá ambientar estas duas facetas, que caminham juntas, conforme o desenrolar da estória.

Pobre, sem perspectiva de vida, e com a única companhia sendo a fome, Raskólhnikov premedita seu crime para satisfazer-se com os mais básicos dos desejos: sobrevivência. Mas, para poder viver, decide tomar a vida de outrem, e assim deu-se início a sua tortura mental.

Raskólhnikov se convence de que por ser pobre está isento das leis morais, porém, quando coloca a teoria na prática, se vê preso na própria armadilha e começa a adoecer, amargurar e condenar a si próprio.
Crime e Castigo traz um questionamento profundo que vai além do que é viver sob a égide de regras e leis. O livro abarca naquilo que é inerente a todo ser humano: a sua própria consciência.

Mesmo que Raskólhnikov tente persuadir a si próprio de que está isento da culpa, a sua consciência irá fazer com que vislumbre um castigo mais amargo do que se submeter as penas impostas pelo sistema.

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