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Sábado, 04 de maio de 2024

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resgate histórico e cultural

Academia Mato-grossense de Letras recebe prefeito Mauro Mendes para firmar parceria

Foto: Marianna Marimon

Eduardo Mahon e Mauro Mendes

Eduardo Mahon e Mauro Mendes

O poema de Dom Aquino Côrrea “In Extremis” ecoava nas paredes da Academia Mato-grossense de Letras nesta terça-feira (12), recitado por Avelino Tavares e marcou o encontro com o prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB). O novo presidente Eduardo Mahon apresentou na ocasião, duas demandas em parceria com a Prefeitura, em que o prefeito se dispôs a trabalhar para contemplá-las. Empolgado com as ideias e com o resgate histórico da Academia, o prefeito demonstrou sensibilidade sobre manter a identidade e a essência da cuiabania. A parceria será no sentido de instaurar aulas ao ar livre na Academia e também realizar a Praça dos Fundadores.

A ideia de Mahon, que já contactou diretores de escolas municipais e estaduais é realizar aulas de campo na Academia para contar não só a história de figuras importantes no Estado e em Cuiabá, mas também apresentar a literatura regional. Já a Praça dos Fundadores, o intuito é realizar bustos de bronze dos principais fundadores da Academia, e para isto, foi pedida a parceria com a Prefeitura. A estimativa é que cada busto saia por R$17 mil.

O prefeito Mauro Mendes reconheceu a importância da Academia de Letras e a valorização histórica. “Com a globalização tudo fica muito próximo, e o que realmente difere os povos senão a cultura e a arte? Temos como dever manter viva a identidade e preservar a essência do povo cuiabano”, defendeu.

Mendes se dispôs a trabalhar para atender aos pleitos de Mahon. Empolgado, o prefeito já começou a vislumbrar mudanças na cultura e história da Capital, e até suscitou a possibilidade de criar um Museu para abrigar todas estas figuras que marcaram Cuiabá.

Para Mahon, a memória afetiva da Academia mexe com núcleo cuiabano, e aproxima o diálogo com a velha cuiabania. “Este é um prédio antigo, que já abrigou a sede do governo por cinco vezes. Tudo aqui possui uma história, esta mesa de madeira era utilizada pelo Tribunal de Relação nomeado pela Coroa Portuguesa em 1847, e era aqui que eles deliberavam sobre decisões, antes da criação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso”, contou.

O presidente da Academia acrescenta que a ideia é inaugurar os bustos de bronze aos poucos, três por vez, já que seriam 12 homenageados. O consenso entre os acadêmicos era de que o primeiro busto fosse de Dom Aquino Côrrea, presidente de honra da Academia. “Também queremos fazer de José Mesquita que foi presidente durante 40 anos, de Virgílio Côrrea e Estevão de Mendonça, para começar seriam estes”, citou.

O casarão da Academia Mato-grossense de Letras foi construído por volta de 1775, e é um dos prédios mais antigos de Cuiabá. A importância histórica e cultural é ressaltada pelos acadêmicos e pelo próprio prefeito, que garantiu apoio nas ações promovidas pela Academia.

“Iremos trilhar o mesmo caminho, se fizermos estes bustos bem feitos haverá motivação para que outros auxiliem, com patrocínio. Devemos ter algo grandioso para que as pessoas tenham orgulho da história de Cuiabá e do Mato Grosso”, afirmou Mendes.

Os acadêmicos que estiveram presentes são o presidente Eduardo Mahon, Marília Beatriz Figueiredo Leite, José Cidalino Carrara, Yasmin Nadaf, Elizabeth Madureira Siqueira e Avelino Tavares, além dos historiadores do Instituto Histórico e Geográfcio, sendo Paulo Pitaluga, João Carlos Vicente Ferreira, Vinícius de Carvalho (presidente), e a própria Elizabeth.
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