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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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'Palco Street Dance será maior em 2015', diz produtora do Rock in Rio

Roberta Medina, vice-presidente do Rock in Rio, não pensa em mudar muito os nomes e conceitos dos palcos para a próxima edição. Cogita apenas mudar os tamanhos e o posicionamento deles na Cidade do Rock. "Está comprovado que Sunset e Rock Street são bem aceitos, mesmo em um evento mais massificado. Estamos fazendo estudos para aumentar a área do Sunset", conta Roberta.
Em entrevista por telefone ao G1, a produtora analisa a edição de 2013 e adianta ideias para a edição de 2015. Segundo ela, a área dedicada às apresentações de Street Dance deve crescer, assim como o espaço do Palco Sunset.

G1 - Quais as mudanças de 2011 para 2013 mais deram certo no Rock in Rio?
Roberta Medina - A gente fez algumas adapções, como no volume do público [de 100 mil por dia para 85 mil]. Achei que não seria necessário, mas assim ficou muito mais agradável. Ter mais operadores de bares facilitou o atendimento de todo mundo. As mudanças foram mais operacionais.
G1 - E a divisão dos palcos, deve ser a mesma para 2015?
Roberta Medina - Street Dance é uma aposta que veio para ficar e deve ficar ainda maior em 2015. Estamos fazendo estudos, e há uma ideia de mudar o Sunset de posição. Queremos encontros inéditos com artistas renomados e shows diferenciados. Foram apostas bem aceitas. Mesmo em um evento de massa, oferecemos uma conteúdo novo e sofistificado. Está comprovado que Sunset e Rock Street são bem aceitos, mesmo em um evento mais massificado. Estamos fazendo estudos para aumentar a área do Sunset.
G1 - No Rock in Rio 2001, havia a Tenda Brasil, para bandas novas ou que não teriam ainda cacife para estar no Palco Mundo. É uma ideia que pode retornar?
Roberta Medina - O Sunset é um espaço para shows diferentes. Artista que é convidado para o Sunset não é convidado para fazer seu show tradicional. Ele tem artista que tocariam na Tenda Brasil. É difícil criar outro espaço. Para nascer uma Tenda Brasil, algum espaço teria que desaparecer. E não estamos pensando nisso.
David Guetta discoteca no Palco Mundo do Rock in Rio 2013 (Foto: Ricardo Moraes/REUTERS)

G1 - Qual avaliação faz do espaço para eletrônica? Não poderia ser repensado, por não ter público em vários momentos, principalmente dias de rock mais pesado?
Roberta Medina - No último show do Palco Mundo, ela sofre. É um público mais específico, depende da hora. É um público de nicho o que vai só por ela... Mas não pode estar ausente. Faz parte do dia a dia da pessoa. Independentemente do número de público. A prova da força da eletrônica foi ter o David Guetta no Palco Mundo. É um desafio. Ela não disputa com outros espaços. A Rock Street funciona simultamente com outros espaços também. Acreditamos muito na música eletrônica, desde 2001.

G1 - O fato de David Guetta ter se dado bem ao ser a penúltima atração faz com que DJs ganhem força como possíveis atrações para o Palco Mundo?

Roberta Medina - Podem aparecer mais DJs no Palco Mundo, mas não é uma regra. O fato de ter funcionado não quer dizer que vai ser algo comum. Apostamos porque fazia sentido para o perfil do público. Não quer dizer que vamos trabalhar sempre para ter este momento.

G1 - Ficou claro (em shows como os do Offspring, Helloween, Rob Zombie), que o Sunset tinha estrutura e espaço menor do que o público que queria ver esses artistas. Às vezes, era difícil até encontrar espaço para ver o show...
Roberta Medina - Existiram shows em que público era maior do que o que se esperava para o espaço físico... Mas não vamos prejudicar a curadoria, porque o espaço é pequeno. Vamos continuar trazendo coisas boas. E elas não necessariamente poderiam estar no Palco Mundo. Não é todo show de sucesso no Sunset que pode encarar o Palco Mundo.
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