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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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O Rei dos Pagodes

Há 20 anos se eternizava o 'Mestre dos Violeiros', Tião Carreiro; Veja vídeos

Foto: Reprodução

Há 20 anos se eternizava o 'Mestre dos Violeiros', Tião Carreiro; Veja vídeos
Há 20 anos silenciavam-se e eternizavam-se os ponteados de José Dias Nunes, o Tião Carreiro. Nascido em 13 de Dezembro de 1934, um dos maiores tocadores de viola da história do país morria em São Paulo, por complicações causadas por uma diabetes e deixava órfãos milhares de adoradores do sertanejo raiz. No fim deste ano (2013) o cantor completaria 79 anos.

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História

Tião Carreiro é lembrado até hoje e tido como mito do movimento sertanejo, do qual ele ajudou a construir junto com os parceiros Carreirinho e Pardinho. Foram 27 discos, 79 rpm e 15 compilações em LP gravados por Tião Carreiro nas duas formações de duplas que teve.

José Dias Nunes então juntou as batidas do coco nordestino com o calango das rodas e deu vida ao 'Pagode de Viola', nome dado por ele e o produtor mineiro Teo Azevedo. A música eternizada pelo 'mestre violeiro' e tocada até hoje por vários artistas pelo pais, foi a 'Pagode em Brasilia', escrita por Teddy Vieira e Lourival dos Santos em homenagem a nova capital brasileira.


Tião cantou e compôs grandes clássicos que vivem até hoje como: "Amargurado" (com Dino Franco), "Rio de Lágrimas" (com Piraci e Lourival dos Santos), "Cabelo Loiro" (com Zé Bonito) e tantos outros. Apesar de ser o escritor de grandes músicas, quando criança não sabia ler e escrever e aprendeu tudo lendo velhos jornais e revistas. A primeira viola foi dada à ele quando menino, pelo pai que viera a falecer. Também sozinho o menino começou a pontear e tocar sua primeira viola.

As apresentações eram feitas em circos, local este, onde conheceu seu grande companheiro, Pardinho. Ele era ajudante braçal e cantava nas horas de folga. Passaram a cantar juntos com os nomes de Zé Mineiro e Pardinho, depois de dois anos a convite de Carreirinho mudam-se para São Paulo. Quem deu o nome lembrado até hoje pelos fãs do sertanejo foi Teddy Vieira, diretor sertanejo da RCA Victor, gravadora de grande projeção na época.

 

Tião Carreiro foi também um dos grandes responsáveis pela popularização da música sertaneja, tirando-a dos programas sertanejos das rádios nas madrugadas e colocando-a nos teatros, rodeios, exposições e no horário nobre da televisão.

Porém, assim como grandes mestres, José Dias Nunes se foi mais cedo. Sofrendo de diabetes o cantor teve uma complicação por conta da doença e morreu no dia 15/10/1993. Ele foi Sepultado no cemitério da Lapa, onde foi construído um memorial em sua homenagem onde todos os dias de finados , inúmeros fãs se reúnem em volta do túmulo do artista e passam horas cantando seu repertório e relembrando alguma passagem de sua carreira.

Confira um vídeo gravado na casa do cantor no ano de sua morte:
 
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