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Domingo, 28 de abril de 2024

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3G pode chegar a todo o país antes de 2017, diz ministro

A meta de fazer chegar a todo o país a banda larga 3G até 2017 pode ser antecipada em um ano, ou um ano e meio, anunciou nesta segunda-feira (30) o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Isso porque, no edital do leilão para a exploração da frequência de 700 megahertz para a banda larga 4G constarão as obrigações de conectar com a rede de fibra ótica todas as cidades e implantar o 3G. Dessa forma, a universalização do 3G pode acontecer antes de 2017, data limite. A universalização do 4G fica para 2019, disse Paulo Bernardo.

Em evento na Firjan, no Riode Janeiro, ele anunciou para o fim do primeiro semestre de 2014 a licitação para o 4G em 700 mh. Segundo explicou, a licitação tem que ser trabalhada com mais cuidado porque a frequência é usada pela TV por assinatura.
"Tem que acomodar com tranquilidade porque o setor tem grande penetração, força política e pública. A TV está presente em 90% dos domicílios. Até o fim do primeiro semestre de 2014 sai a licitação com foco na infrestrutura ", disse.

No trabalho "Evolução recente e perspectivas da banda larga empresarial no Brasil", de Cristiano do Prado, gerente de Competitividade Industrial e Investimentos da Firjan, a entidade sugere como meta para 2014 a universalização do acesso à cobertura na velocidade de 1 megabits por segundo para micro e pequenas empresas.

Mas Paulo Bernardo disse que não tem meta para internet corportativa.
"Temos consciência da limitação, temos muito que avançar, e não temos meta de velociade e atendimento para empresas. O plano de banda larga diz respeito ao atendimento domiciliar e pretende chegar a 2014 com 70% dos domicílios brasileiros atendidos, num total de ceca de 44 milhões de domicílios", disse.

O gerente da Firjan insiste que o Plano Nacional de Banda Larga tem nas páginas 100, 111 e 112 referências à oferta de banda larga a todas as micro e pequenas empresas. Segundo Crisitano, a Firjan pedirá ao ministro um assento no conselho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para representar o setor empresarial.

"Se não temos meta corporativa, temos que ter, porque o mundo inteiro tem. Banda larga é um insumo tão importante para o mundo empresarial quanto energia, agua e gás. O Brasil não pode ficar atrás nisso, é um fator de competitividade, permite fazer mais em menos tempo", disse.

Guerra dos postes
O ministro ressaltou as providências para driblar as dificuldades que o ministério enfrenta para ampliar a cobertura de banda larga, uma delas a aprovação no Congresso de uma lei lei nacional regulando antenas.
"Parece comezinho, mas é um dos maiores gargalos das telecomunicações no Brasil. É muito complicado implantar antenas na cidade. Não querem antenas, dizem que fica feio, mas precisamos de qualidade de estabildade no sistema. A lei já foi aprovada no Senado e está na reta final para ser votada em breve", disse Paulo Bernardo.
Ele citou ainda outra dificuldade, a guera dos postes.

"Somente um ano depois de começar no ministério eu soube da existência da guerra nos postes. Eu não sabia, a população não sabe, mas há uma disputa pela ocupação do espaço nos postoes. Os postes têm dezenas de fios e descobri que as empresas passam cabos novos e deixam os velhos para guardar lugar e inibir a competição. A Anatel e a Aneel trabalham de forma conjunta num regulamanto para o uso de postos. Uma empresa só vai pode ter um ponto no poste e o preço será igual para todas", explicou.
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