Quem não se lembra de quando o capitão Nemo, navegando nas profundezas do oceano com seu submarino, de repente encontra a famosa e tão sonhada cidade de Atlântida? Antes uma potência naval, Atlântida, a cidade submersa “em um único dia e uma noite de infortúnio”, nas palavras de Platão, despertou a imaginação de vários estudiosos e até hoje incita discussões calorosas. Inspirou literatos como o próprio Júlio Verne, que a inclui nas aventuras do capitão Nemo no clássico “20.000 léguas submarinas”. Mas e se esta lenda tão aclamada estivesse por se confirmar?

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Estes são os rumores que giram em torno da atual descoberta do velejador português Diocleciano Silva. Por meio de leitura batimétrica de navegação feita com os equipamentos do seu veleiro, Diocleciano diz ter localizado uma pirâmide submersa com 60 metros de altura e 8 mil metros quadrados de base, maior que um campo de futebol, na região dos Açores, no mar Atlântico.

Formado em medicina veterinária, o velejador fez a descoberta há cinco meses, quando estava procurando zonas de pesca na região. Segundo ele, a ponta da pirâmide está há 40 metros de profundidade e se fica próxima de Banco D. João de Castro, entre as ilhas Terceira e São Miguel.


(Região dos Açores, próxima a Portugal)

Para sustentar sua teoria de que a pirâmide foi construída e não naturalmente formada pela natureza, Diocleciano explica que os vértices estão orientados a norte e sul precisamente, como as pirâmides de Gizé, no Egito. O velejador ainda afirma que as linhas que formam as paredes da pirâmide são perfeitas.

Apesar das evidências, o Departamento de Oceanografia e Pesca da Universidade dos Açores relativiza a descoberta. Outras entidades já forma informadas das coordenadas da suposta pirâmide e dizem que vão investigar o assunto com o apoio da Marinha Portuguesa.



Saiba mais sobre a lenda de Atlântida

As primeiras descrições da cidade perdida no fundo do mar são do filósofo Platão e forma escritas por volta do ano de 360 antes de Cristo. No diálogo “Timeu”, Platão aborda a terra de Atlântida, já em “Críticas”, ele caracteriza a civilização que lá viveu.

A cidade, uma potência naval, era governada por reis. Atlântida chegou até mesmo a entrar em guerra com Atenas, a famosa cidade grega conhecida por seus pensadores. No entanto, de um dia para o outro, a ilha desapareceu no fundo do mar. Supostamente, a causa foram terremotos e inundações que levaram os atlantas quando eles estavam em seu auge.

A história, bastante conhecida e admitida por diversos estudiosos, era, no entanto, questionada por Aristóteles. Desde Platão, ou, como alguns pesquisadores afirmam, muito antes de Platão, a lenda de Atlântida suscita várias teorias e encorajam pesquisadores a buscar pela cidade perdida.

Uma das mais famosas referência é feita pelo já citado Julio Verne em seu livro “20.000 léguas submarinas”. Este clássico, escrito no século XIX, influenciou gerações de jovens artistas, cientistas e historiadores que vieram depois. Vários arqueólogos de renome, dentre eles o alemão Heinrich Shiliemann, dedicaram-se à procura de Atlântida, ajudando a popularizar o mito.

Ainda existem centenas de ceitas e ramos "científicos" que consideram os "atlantes" como seres superiores e místicos. Não são poucos que consideram a própria Atlântida um lugar sagrado e que seus habitantes vivem nas profundezas dos mares até hoje graças aos seus poderes e habilidades secretas.

Outra vertente acredita na origem extraterrena dos "atlantes". As respostas para vários fenômenos, dentre eles conhecido como "Fenômeno UFO" e o misterioso "Triângulo das Bermudas" tenham a mesma origem do Continente Submerso. Também não é descartada a ligação entre a Civilização Atlântida e o suposto "Mundo Interior".