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Domingo, 28 de abril de 2024

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Geoparque de Chapada dos Guimarães é retratado em série documental

Foto: Divulgação

Geoparque de Chapada dos Guimarães é retratado em série documental
Chapada dos Guimarães é destaque em nova série de documentários da TV Cultura, com o Geoparque Aspirante, que preserva o patrimônio geológico da região. Ao todo, foram gravados seis episódios sobre três geoparques no Brasil. A iniciativa é promovida pela Federação Brasileira de Geólogos (Febrageo), com o intuito de popularizar a ciência e fortalecer o turismo regional. Os capítulos da série serão transmitidos no Programa Periscópio, às 19h (horário de Cuiabá), nos dias 1º, 8, 15 e 22 de junho, no canal 17.1 (TV Cultura).

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Segundo a sinopse do programa, a série Geoparques Brasileiros tem como temática: “prestigiosos cientistas brasileiros desenvolvem estudos profundos geológicos de diversas regiões do país, para apresentar projetos de Geoparques à UNESCO que fomentem um sentido de pertencimento dos seus habitantes e permitam um desenvolvimento sustentável de cada região. Atualmente o Brasil conta com três geoparques aprovados e mais de 30 projetos em desenvolvimento.”

Os três geoparques que contam as histórias dos territórios e das vivências das pessoas que vivem na região onde estão localizados são: Projeto Geoparque Corumbataí (SP), Geoparque Aspirante Chapada dos Guimarães (MT) e Seridó Geoparque Mundial da UNESCO (RN).

Conforme a UNESCO, os Geoparques Mundiais são áreas geográficas unificadas, onde sítios e paisagens de relevância geológica internacional são administrados com base em um conceito holístico de proteção, educação e desenvolvimento sustentável. Sua abordagem ascendente que combina a conservação com desenvolvimento sustentável e que, ao mesmo tempo, envolve as comunidades locais, está se tornando cada vez mais popular.

As filmagens não trazem apenas a essência dos geoparques, mas também abordam o impacto que eles causam na ciência, educação, turismo e cultura da sociedade, principalmente por fazerem parte do dia a dia das comunidades ali residentes, como explica Caiubi Kuhn, Presidente da Febrageo e Coordenador Científico do Geoparque Chapada dos Guimarães.

“Existe a divulgação da história geológica desses locais, mas também é importante lembrar das oportunidades que os geoparques e o próprio documentário criam para o fortalecimento do turismo e da educação nos territórios abordados, uma vez que os programas educativos são essenciais para o desenvolvimento sustentável destes territórios”, diz Caiubi.



Para Fábio Reis, diretor financeiro da Febrageo, “a realização de documentários possibilita a Febrageo, entidades de Geologia e parceiros atingirem a divulgação da Geodiversidade em um público enorme e para todo o país”. A divulgação de conteúdos sobre a história do planeta contribui para fortalecer a educação, a ciência, o turismo e a identidade regional de cada localidade.

"Cada episódio apresenta momentos únicos da história geológica de um país geodiverso, como o Brasil. Oportunidade de aproximar a população de um conhecimento sobre a história geológica do planeta. Unir esse conhecimento irá ajudar na promoção de um desenvolvimento territorial sustentável”, diz Marcos Antônio Leite do Nascimento, Coordenador Científico do Geoparque Seridó.

“São inúmeros ganhos, mas podemos citar como exemplo, a capacitação dos guias de turismo, que aprendem a interpretar a paisagem e ampliam possibilidades de acesso, o trabalho com os artesãos, que passam a criar produtos relacionados ao geoparque, atraindo mais ainda visitantes à região”, complementa Marcos Antônio.

As produções audiovisuais mostram como a divulgação da ciência pode mudar o futuro das pessoas. Flávia Santos, professora Drª. da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e presidente da AgeoBR comenta que o processo é percebido na comunidade de Jangada do Roncador.

“É possível observar crianças e adolescentes que são impactados. Hoje eles já observam o estudo como possibilidade de novos caminhos e oportunidades, pensamentos que não são tão comuns quando se está longe dos centros urbanos. Os documentários mostram que existe possibilidade de crescimento por meio da educação”, elucida.

Os documentários mostram as inúmeras possibilidades de interação que existem entre um geoparque e a população, tendo como base a educação. “Não podemos esquecer da educação, importante ferramenta para proporcionar o entendimento holístico sobre a natureza e seus recursos, apontando que o patrimônio deve ser conservado e usado para o fomento da sustentabilidade econômica, social e ambiental de um geoparque”, finaliza Marcos Nascimento.
 
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