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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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FOSSIL GO TO SCHOOL

Projeto leva exposição itinerante sobre fósseis para escolas de MT; mais de mil km rodados

Foto: Divulgação

Projeto leva exposição itinerante sobre fósseis para escolas de MT; mais de mil km rodados
O Projeto “Fossil Go To School” levou uma exposição itinerante que conta a história do planeta, a evolução da vida na Terra, o surgimento do homem e uso dos recursos naturais para nove escolas em Mato Grosso nos últimos dois meses deste ano. A ação rodou mais de mil quilômetros e alcançou mais de 4 mil estudantes.

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Entre os locais visitados estão comunidades rurais, indígenas, quilombolas e escolas urbanas próximas a importantes sítios paleontológicos, situados nos municípios de Rosário Oeste, Jangada, Barra do Bugres e Chapada dos Guimarães, além de escolas em Cuiabá.

A aldeia indígena Umutina, em Barra do Bugres (a 200 km de Cuiabá) foi uma das comunidades visitadas. Para Márcio Monzilar, coordenador da Escola Estadual Indígena Jula Paré, foi um privilégio receber a exposição itinerante.

“Foi muito significativo receber o Museu aqui na nossa escola. A atividade mobilizou toda a aldeia. Tivemos uma oportunidade única para ver de perto fósseis que contam um pouco mais sobre história do planeta, dos nossos antepassados. E, a história aqui da nossa região”, revela Monzilar.

Segundo o geólogo e professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Caiubi Kuhn, o objetivo deste projeto foi encurtar a distância entre o conhecimento científico e as comunidades escolares mato-grossenses localizadas próximas a sítios com ocorrência de fósseis. Ainda de acordo com Kuhn, com as réplicas táteis, outro objetivo era contemplar as pessoas com deficiência visual.

“Nós superamos todas as expectativas iniciais do projeto tanto em número de pessoas alcançadas, quanto em democratização do acesso aos acervos do Museu de História Natural de Mato Grosso. Foi emocionante acompanhar o encantamento das pessoas com deficiência visual ao ter acesso às coleções científicas. Para muitas delas, esta foi a primeira experiência museal”, conta Caiubi.

De acordo com a curadora do Museu de História Natural de Mato Grosso, Vitória Ramirez Zanquetta, ações e parcerias como esta vão de encontro com a missão da instituição. “Por meio desse projeto de divulgação científica desenvolvido em parceria com a UFMT, ajudamos a diminuir o hiato entre o conhecimento científico e a sociedade. Conhecer é o primeiro passo para preservar”, afirma.

O Projeto “Fossil Go To School” foi desenvolvido pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (ECOSS), em parceria com o Museu de História Natural de Mato Grosso, professores e estudantes do curso de Engenharia de Minas da UFMT. Esse projeto contou com recursos da The Palaeontological Association e suporte da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel).
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