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Domingo, 28 de abril de 2024

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O festival Cultura Digital abre suas conexões

Em tempos em que quase toda criação artística é permeada por algum tipo de tecnologia digital, surge no Rio o Sesi Cultura Digital, um festival que pretende promover as interações entre arte e tecnologia, com uma série de palestras, oficinas e performances, iniciadas na sexta-feira e que vão até o dia 24 de julho.

Esta primeira edição acontecerá em uma versão reduzida, como parte da programação X-Tudo Cultural do Sesi, dividindo-se entre o Senai Maracanã, onde acontecerão os workshops e palestras, e o Teatro do Sesi no Centro, que receberá as performances e apresentações.

O idealizador e curador do festival, Ivan LP, conta que o projeto surgiu para servir de plataforma para encontros entre artistas e pesquisadores do ramo, e que sentia falta de um espaço na cidade para esse tipo de interação.
— Participei como artista de alguns festivais de cultura digital muito importantes no país como o File (Festival Internacional da Linguagem Eletrônica) e o FAD (Festival de Arte Digital -BH) e sempre encontrei cariocas reclamando da falta de espaço na cidade para esse tipo de iniciativa — explica. — Estamos lançando a semente este ano. Vai ser um projeto anual e a ideia é que ele seja uma plataforma de encontro da galera que está envolvida com redes, arte, tecnologia e compartilhamento de informação.

Diferentemente de outros festivais sobre cultura digital que já rolaram por aqui como o File, que tem um foco em games, e o Cultura Digital BR, que gira em torno do compartilhamento de informações e temas mais políticos, o foco do Sesi Cultura Digital é mais educativo. Nesta primeira edição, o evento oferece uma série de workshops gratuitos, que acontecerão nos dias 20, 22, 23 e 24 de julho, como oficinas de pintura digital, controladores DIY (de “Do it yourself”) e criação musical a partir de novas interfaces e objetos cotidianos. O ciclo de palestras terá a participação de profissionais como o americano James Patten, especialista em design de interação, e a artista e curadora neozelandesa Honor Harger (ambos no dia 20, entre 14h e 18h).

Já as apresentações no Teatro do Sesi trazem hoje, a partir de 19h, a narrativa visual e sonora do projeto Despeço, de Felipe Norkus e Gustavo Torres, a poesia sonora do Terra Incógnita (de Leandra Lambert e Alexandre Mandarino) e o projeto de trilhas sonoras para filmes mudos “Frame circus”, de Paulo Beto, Tatá Aeroplano e Pedro Zopelar.

— O festival pretende atingir um público bem diversificado e de idades muito diferentes. Designers, artistas, pesquisadores, estudantes certamente farão parte dessa mistura — diz LP.
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