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Notícias / Saúde e Beleza

Profissionais do CAPS de Cuiabá participam de sessões de auriculoterapia e reiki

Da Redação - José Lucas Salvani

Os profissionais do CAPS 1, localizado no bairro CPA 4, participaram de sessões de reiki e auriculoterapia (estimulação de pontos na orelha), em alusão ao Setembro Amarelo, na última sexta-feira (3). A ação faz parte do projeto Cuidando do Cuidador, que visa dar um olhar humanizado aos profissionais de saúde.

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“Este é um evento interno, cada unidade fará uma atividade e também teremos a programação externa, voltada a toda população”, explica a coordenadora de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde, Roseli Batista.

Em parceria com o ambulatório PICS, recentemente inaugurado no Centro de Saúde do Grande Terceiro, três terapeutas foram até o CAPS 1 e fizeram sessões de reiki e de auriculoterapia. “Isso é tão bom para nós funcionários! É cuidado pra nós que cuidamos dos outros e precisamos desse olhar. Nossa, eu achei maravilhoso! E é algo diferente”, disse a enfermeira Vany Dias.

Ainda na campanha do Setembro Amarelo, o CAPS 1 irá recepcionar, no próximo dia 16, uma reunião com representantes de todas as unidades de saúde da regional Norte para discutir os fluxos de atendimento na atenção psicossocial. Já no dia 24 de setembro, haverá uma mobilização dos servidores junto à comunidade local, falando sobre a importância de cuidar da saúde mental e como ajudar pessoas que estão em sofrimento psíquico. 

CAPS 1

Desde 2002 oferecendo tratamento a pacientes com transtorno mental severo, como bipolaridade, esquizofrenia, depressão profunda, ansiedade e ideação suicida, o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS 1 conta atualmente com mais de 370 pacientes ativos e, no geral, mais de 500 pessoas são atendidas em média, por mês. 

Lá o tratamento é feito de forma multidisciplinar, por equipe composta por psiquiatra, psicólogo, enfermeiro, técnico de enfermagem, assistente social e educador físico. O paciente ainda tem acesso às práticas integrativas e complementares em saúde (PICS), como yoga e ticum, e também a atividades artísticas, como técnicas de arte e teatro.

O gerente da unidade, Élvio dos Anjos, explica que o atendimento é de porta aberta, ou seja, não precisa de encaminhamento. “O acolhimento é feito pela equipe multidisciplinar. Depois, o paciente passa para um atendimento especializado. O tratamento é transitório. Uma vez por semana, a equipe multidisciplinar se reúne para fazer estudos de caso, eles escrevem, conversam sobre os casos e definem de forma coletiva o tratamento ou mesmo se é o caso de alta. Em caso de alta, o paciente retorna para o atendimento ambulatorial na rede”, conta.
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