Imprimir

Notícias / Moda

Estudante da UFMT confecciona roupas em crochê para garantir dinheiro extra

Da Redação - José Lucas Salvani

Estudante da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Bruna Silva, de 21 anos, confecciona peças de roupa em crochê e as vende no Instagram Crochetando há cerca de três meses. A paixão pela arte, entretanto, é antiga. Há cerca de dez anos, ela começou a confeccionar tapetes e jogos de banheiro depois de participar de um curso em sua igreja e vendia as peças entre seus familiares. 

Leia mais:
Modelo de Várzea Grande é destaque nacional contratado pela Joy Models

“Desde sempre foi uma atividade que me tranquilizava muito. Eu gosto de fazer o crochê. Não é somente uma atividade comercial. É divertido e prazeroso para mim. Até se não fosse uma atividade que gerasse lucro eu continuaria fazendo porque é até uma terapia. Me acalma”, conta sobre o hobbie. 

Bruna conheceu o crochê há quase 10 anos, quando tinha cerca de 12 e fez um curso em sua igreja à época. Inicialmente, ela queria fazer um curso de informática, mas como não havia mais vagas entrou para aulas de croche durante o mesmo período de sua catequese. Apenas ela, irmã e prima eram as adolescentes a participar, sendo o restante pessoas mais velhas. Atualmente, apenas ela se manteve firme no crochê. A irmã ajuda quando a demanda da loja é maior.

As primeiras peças em crochê a venda foram tapetes e jogos de banheiro. A família se interessou e passou a comprar, mas com o estágio ela precisou dar uma parada. Quando o estágio terminou, ela pensou na alternativa para arrecadar um dinheiro extra. Com ajuda de amigos, que se tornaram modelos para suas roupas, ela conseguiu ativar o Instagram e passou a vender novamente.
 

Ultimamente, Bruna confecções mais peças femininas como cropped, tops, biquínis e saída de praia. A demanda, todavia, ainda não é alta suficiente para gerar muito lucro. Com um rolo de linha, ela consegue fazer geralmente um cropped e meio. Cada peça sai em torno de R$ 25 reais e leva até uma semana para ficar pronto por conta da agenda lotada da faculdade.

A mãe de Bruna, aliás, a ajuda como pode. Já foi comprar linha para ela e entregar encomenda. “Indiretamente, [meus pais] estão me ajudando. Quando eu preciso fazer uma entrega, ela vai e ajuda a facilitar a entrega para a pessoa. É longe o CPA”, brinca. 

Bruna Silva estuda arquitetura na UFMT e passou a ter interesse pela área muito nova, aos 10 anos, quando seu pai tinha uma revista de casas. Ela consegue encontrar quase a mesma motivação para cuidar do crochê e seguir a carreira de arquiteta quando formar. “Pelo menos a abordagem da UFMT é bem artística. Ela traz muito da arte, do ‘fazer por onde’. Então, acaba que para mim não são mundos diferentes, a arquitetura e o mundo artesanal, é como se completasse”.
Imprimir