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Em reunião, artistas cuiabanos pedem a Emanuel investimento em educação cultural

Da Redação - Isabela Mercuri

Educação. Para os artistas Cuiabá, essa é a chave para fomentar a cultura na cidade, e foi essa a conclusão a que chegaram, também, em uma reunião que o setor participou com o prefeito Emanuel Pinheiro na última quarta-feira (17). A ideia era fazer a reunião para discutir a criação de uma agenda cultural para os 300 anos da capital.

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De acordo com a assessoria da Prefeitura, a sugestão inicial de Emanuel era a construção de um comitê para os 300 anos, junto com os artistas, para potencializar as ações artísticas na Capital, seguindo o princípio da democratização da arte.

Uma das ideias era também a criação de um ‘Passaporte Cultural’, que unificasse a entrada em diversos pontos da cidade ligados tanto à arte quanto aos esportes e ao turismo.

“Sempre penso na cultura como um todo. E diante dos 300 anos de Cuiabá, eu quis ouvi-los e entender qual a melhor maneira de poder ajudá-los. Eu quero é pedir a vocês que façam seus projetos e apresentem suas ideias ao secretário Vuolo, ao secretário Junior Leite para estudarmos juntos, a possibilidade de viabilizá-los, tornando isso uma coisa perene”, disse Emanuel Pinheiro.

Da parte dos artistas, os principais anseios foram em relação à criação de uma cultura apreciadora da arte, por meio da educação. “A nossa intenção, comungada com a do prefeito, que é de criar uma cultura consistente que não seja só para as comemorações dos 300 anos de Cuiabá, mas para os próximos 300 anos que ainda estão por vir. Eu como representante da música, gostaria de colaborar com a cultura mexendo na grade curricular e incluindo aulas que esclareçam o que significam as ladainhas, o que diz as cantorias do cururueiro, desvendar os instrumentos musicais como a viola de cocho, por exemplo,” pontuou Vera Capilé.

Para os representantes do audiovisual, por exemplo, a vontade é de ter um polo especializado na geração de mão de obra para a indústria do cinema. Para os representantes do Siriri e Cururu, a retomada do festival de Siriri, estendendo o olhar para os distritos cheios de histórias, como o Coxipó do Ouro e a Nossa Senhora da Guia. Para as artes cênicas, a criação de uma escola livre de teatro em um casarão do Centro Histórico.

Após a reunião, ficou acordado que os segmentos serão recebidos coletiva e individualmente para apresentarem suas propostas às pastas da Cultura e dos 300 anos.
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