Para atenuar a imagem pomposa das orquestras que por vezes afugenta, é que a Orquestra Sinfônica da Universidade Federal de Mato Grosso vai fazer, digamos assim, um concerto “cool”. Logo mais às 19h30 horas, os músicos vão trocar a “beca invocada” por jeans, camiseta e tênis.

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Como define o maestro e pró-reitor de Cultura, Fabrício Carvalho, trata-se de um concerto para a comunidade, “mas com um certo tempero para atrais os alunos”. A ocasião celebra o primeiro ciclo de chegada na UFMT de vários alunos, pois por conta da greve mais recente, o cronograma ficou comprometido e o primeiro semestre só começou em maio.

“Para muitos deles será o primeiro acesso que terão a uma orquestra. Por conta disso, toda a campanha foi desenvolvida em cima do mote de que este é um aparelho musical dos alunos. Também buscamos um repertório bem popular para buscar esse ‘coração’ que está aberto, uma espécie de isca para ampliar plateia”, explica Carvalho.

A Orquestra Sinfônica da UFMT, segundo o maestro, é mais popular, tanto quanto a filosofia e quanto aos músicos. Essa ocasião também se configura como um chamado a alunos que estudam música fora da academia. “Nossa proposta é ir contra a ideia elitista, queremos nos aproximar, desmistificar o pódio do maestro”.

Para o repertório, músicas conhecidas de concerto e ainda, outras que integraram trilhas de blockbusters memoráveis, como Jurassic Park, de Jonh Williams e desenho animado, como Light Cavalry Overture, de F. Suppe. Há composição de J. Sibelius e ainda, a abertura da ópera Nabuco, de Verdi, em uma homenagem ao seu bicentenário.

As festividades em torno da comunidade acadêmica seguem na quinta-feira (4), com a abertura da exposição de Nilson Pimenta, no Museu de Arte e Cultural Popular da UFMT, às 19h30. No domingo (7), a Orquestra volta a se apresentar, só que desta vez, em Jaciara, no Teatro Municipal.

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