Uma das lendas relacionadas ao vinho do Porto conta que certa vez, em uma vinha na região do Porto, em Portugal, um funcionário carregava uma barrica de aguardente de uva e, após tropeçar e atrapalhar-se, acabou derrubando a aguardente dentro de um tonel de vinho. 

Com receio, acabou não contando nada a ninguém. Tempos depois, na época de fazer a prova dos vinhos, aquele tonel havia resultado em uma bebida mais forte, licorosa e de sabor muito agradável. O vinho do Porto acabara de ser criado.
Sônia Cassol Abraços, da Taberna Portuguesa, em Cuiabá, comenta a lenda e acrescenta que toda a Europa e outros países do mundo tentaram fabricar um bom Porto, no entanto, ninguém teve sucesso.

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Ela explica que enquanto um vinho normal possui uma graduação alcoólica em torno de 14,5%, o Porto pode chegar até 40%.

Tradicionalmente a bebida é de sobremesa, adocicada e digestiva, servida em pequenos cálices – e em temperatura ambiente - após as refeições.

E, apesar de não ser o mais indicado, Sônica conta que muitas pessoas também gostam de apreciar uma dose como aperitivo, antes do almoço ou jantar.

O vinho do Porto, então, é um ótimo acompanhante para sobremesas, principalmente aquelas à base de chocolate, frutas secas, castanhas, sorvetes e outros, dependendo do estilo da bebida.

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Os vinhos desse tipo podem ser classificados como Tawny, Rubi, Late Bottled Vintage, Vintage, Branco e Reserva, cada um deles acrescido de pequenas particularidades que conferem estilos diferenciados entre vinhos do Porto.

Fora do consumo habitual da bebida – após refeições – Sônia diz que eventualmente o Porto pode ser servido a visitas em outros momentos e, para harmonizar, a dica é servir os cálices junto a tabletes de chocolate amargo. “É uma excelente harmonização”, finaliza Sônia.