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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Jornalista cuiabano espera que livro sobre Ulysses Guimarães seja adaptado ao Teatro

Foto: Reprodução

Jornalista cuiabano espera que livro sobre Ulysses Guimarães seja adaptado ao Teatro
De volta a sua terra, o jornalista cuiabano Jorge Bastos Moreno, explicou o motivo de ter escrito seu mais novo livro, “A História de Mora”, apesar de ter conteúdo histórico e de jornalismo político, ter sido escrito através da voz de Ida Maiani de Almeida, a Mora, a já falecida esposa do ícone da luta pela democratização do país após o golpe militar de 1964, Ulysses Guimarães: “Ainda espero ver isso virar um monólogo no teatro”.

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“Em uma conversa com uma amiga minha, a Mariana Ximenes, ela ficou encantada com a história da Mora e me pediu para escrever uma monólogo. Eu nunca fui da área do teatro, não sabia escrever um monólogo, então fiz o que eu sei. Publiquei os 50 capítulos da história de Mora em folhetim. Esse livro é uma compilação de tudo, todos os capítulos, nem mais, nem menos”, disse o jornalista, na cerimonia de lançamento do livro em Cuiabá.

A visão de Mora sobre a vida política do marido pode ser descrita por Jorge, sem que ele precisasse psicografar ou baixar o espirito da falecida, graças a proximidade que o jornalista teve com a família durante um dos períodos mais intensos da vida política de Ulysses.

Moreno acompanhou Guimarães nas campanhas das Diretas Já, em 1984, e o assessorou quando foi deputado constituinte a partir de 1988. Tornou-se um amigo da família e seguiu próximo do histórico militante do PMDB até 1992, quando o casal em um acidente de helicóptero no litoral ao largo de Angra dos Reis.

“Sempre fui muito cobrado a escrever as memórias de Ulysses, mas nunca quis fazer isso do jeito mais comum, burocrático. Então quando a Mariana me fez o pedido eu soube como deveria fazer”, contou. E poucas pessoas sabem que foi Ida Maiani de Almeida. Um pouco mais, pode-se dizer, já ouviu falar de Mora Guimarães, mais fácil de lembrar como a falecida esposa do desaparecido Ulysses Guimarães.

Dessa forma o jornalista pode retratar os fatos com uma ótica um pouco mais afastada do “olho do furacão”, mas ainda com uma visão privilegiada e todos os acontecimentos, conforme explicou Jorge Moreno, que mistura jornalismo e ficção em um mesmo livro, sem respeito a ordem cronológica, mas compromissado com a história.
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