Em uma das vezes em que esteve na Amazônia, o chef Alex Atala notou que faltavam alguns alimentos para a população local e mandou entregar sextas básicas mensais para algumas famílias. Numa segunda visita, encontrou a comunidade suja com as embalagens e percebeu que tinha cometido um erro. “Foi aí que entendi que precisava de outras disciplinas para aprender a lidar com a Amazônia”, falou ontem, na coletiva de imprensa que organizou no seu Dalva e Dito para o lançamento do Atá (além de brincar com o nome do chef, a palavra quer dizer fogo em tupi).
Multidisciplinar, o instituto é sua resposta para essa necessidade, e reúne os fotógrafos Rubens Kato e Sergio Coimbra; os empresários Maurício Amaro (da TAM e da empresa de criação e distribuição de alimentos saudáveis MIE), Georges Schnyder (da revista Prazeres da Mesa) e Roberto Smeraldi (Amigos da Terra – Amazônia Brasileira); os publicitários Ricardo Guimarães (Thymus Branding) e Rafael Mantesso (do blog Marketing na Cozinha); o antropólogo Beto Ricardo (Instituto Sócio Ambiental); e o jornalista Ilan Kow (do jornal O Estado de S. Paulo).
Entre as ações já iniciadas, o projeto “Retratos do Gosto”, que aproxima chefs e produtores e o incentivo para a produção de ingredientes como pimentas, baunilha do cerrado, mel de abelhas nativas do Brasil, carne sustentável e até insetos. Uma das bandeiras de Atala em suas viagens pelo mundo é convencer outros chefs a provar formigas.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real,clique aqui
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.