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Sábado, 08 de novembro de 2025

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CLD se manifestou

Após insatisfação de empresários com fechamento da rua 13 de Junho, Feira do Centro muda de local

Após insatisfação de empresários com fechamento da rua 13 de Junho, Feira do Centro muda de local
Após três edições realizadas na rua 13 de Junho, no Centro Histórico de Cuiabá, a Feira do Centro passa a ocupar um novo endereço: o tradicional Calçadão da Galdino Pimentel. A mudança ocorre depois de uma sondagem conduzida pelo Núcleo de Inteligência de Mercado da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), que apontou insatisfação entre empresários com o fechamento da via aos sábados.


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De acordo com o levantamento, 59,3% dos comerciantes da região relataram queda nas vendas nos dias em que a rua foi interditada. Embora a pesquisa indique aumento na circulação de pessoas, esse movimento não se refletiu em resultados positivos para o comércio local.

A CDL também reuniu sugestões de lojistas e trabalhadores, como a padronização das barracas, melhor organização do trânsito e ampliação das atrações culturais e gastronômicas.

A Prefeitura de Cuiabá confirmou que, a partir deste sábado (11), a feira será realizada no Calçadão da Galdino Pimentel. O espaço, que acaba de receber melhorias na iluminação e passará por limpeza reforçada, deve concentrar a movimentação de pedestres e liberar o trânsito na rua 13 de Junho.

Na última edição, realizada no sábado (4), na Rua 13 de Junho, o evento transformou o centro histórico em um grande ponto de encontro, com feira livre, artesanato, antiguidades, produtos da agricultura familiar e atrações culturais. Apresentações de siriri com o grupo Laura de Vicuña, do bairro Pedra 90, e o show do músico Neto Morais animaram o público, garantindo um clima festivo e familiar.

Com a transferência para o Calçadão da Galdino Pimentel, todos os feirantes que participaram das edições anteriores serão realocados para a nova área. Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Agricultura, Fernando Medeiros, a feira vem sendo realizada em caráter experimental, com avaliação constante para aprimorar o formato.

“Já cadastramos mais de 70 feirantes e estamos testando diferentes modelos para fortalecer o comércio local e gerar desenvolvimento. O balanço é muito positivo: o público aderiu, os lojistas aprovaram e os resultados são visíveis”, destacou.

Além da feira livre e dos produtos artesanais, a nova edição reforçará o Espaço do Desapega, onde o público poderá vender, trocar ou negociar itens em bom estado; o setor de antiguidades, que ganha força; e a Feira da Agricultura Familiar, com produtos direto do campo. Haverá ainda atrações musicais e artísticas ao longo do dia, reforçando o caráter cultural da iniciativa.

A comerciante Anette Zephirin comemorou os resultados. “Graças a Deus está sendo ótimo, o movimento é grande e os clientes procuram de tudo. As vendas aumentaram bastante”, contou. Já Cirlene Maria Salles Soares, produtora de pães e doces caseiros, afirmou que o faturamento cresceu cerca de 30%. “Foi minha primeira vez na feira e fiquei muito feliz com o resultado. As pessoas estão comprando e elogiando nossos produtos”, disse.
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