Gisele Bündchen agradeceu pela homenagem que recebeu do projeto Jaguar ID, que batizou uma onça-pintada vista pela primeira vez em Mato Grosso com o nome da modelo e ambientalista. O projeto Jaguar ID, monitora meticulosamente as populações de onças-pintadas no Pantanal desde 2015, busca entender como o fogo e a seca estão ameaçando a sobrevivência dessas majestosas criaturas e do ecossistema em geral.
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Ao G1 MT, Gisele também ressaltou a importância da preservação ambiental. "A onça-pintada é um símbolo poderoso da nossa biodiversidade, e fiquei feliz pela homenagem [...] A sobrevivência das espécies — e a nossa — depende das escolhas que fazemos hoje".
Segundo a modelo, a preservação da fauna e da flora mato-grossense é uma urgência. "Precisamos agir com urgência para reverter os danos causados, promovendo práticas mais sustentáveis e regenerando nossos ecossistemas".
Em um encontro quase predestinado, o fotógrafo de vida selvagem Benjamin James, da Journey with Jaguars, conseguiu capturar a imagem de Gisele dentro de 24 horas após ser solicitado por Luciana Leite, Defensora da Biodiversidade e do Clima da Environmental Justice Foundation (EJF), a encontrar um novo exemplar.
"Parecia que o universo estava se alinhando", refletiu Ben. "Em muitas culturas, as onças-pintadas são reverenciadas como animais espirituais. Acredito que essa onça se revelou para nos ajudar em nossa luta para salvar o Pantanal."
No entanto, Gisele já corre riscos. Isso porque ela foi identificada em agosto no Parque Estadual Encontro das Águas, que desde o mês passado já teve cerca de um terço de sua área devastada pelos incêndios, segundo estimativa do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ/LASA). A história de Gisele exemplifica o desafio enfrentado pela biodiversidade em um Pantanal cada vez mais devastado pelas chamas.