O 11º Festival de Cururu e Siriri encantou os espectadores com colorido das saias e o agito das músicas. Composto pelos tradicionais instrumentos como ganzá, mocho e viola de cocho os grupos homenagearam os anfitriões da primeira edição do evento “Chapa y Cruz”, “Viola de Cocho” e “Flor Ribeirinha”. A grande festa teve início na quarta-feira (19) e encerrou-se no domingo (22).
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Esta manifestação popular reflete a multiculturalidade do povo brasileiro, pois a tradicional dança do siriri e a música, o cururu, misturam elementos europeus, africanos, indígenas, além de abranger a religiosidade.
Diante desse misto de culturas e colorido, o festival teve registros históricos. As imagens feitas pelo fotografo Tchélo Figueiredo, conseguem transmitir um pouco do que o público prestigiou durante esses quatro dias de evento. Personalidade e expressões de alegria e encanto compõem a coleção de flagras feito pelo fotógrafo.
Cururu e Siriri
O cururu em sua maioria é formado por homens e cantado por eles. Os cururueiros entoam a voz para celebrar louvores ao Santo e dançam em rodas regidas pelo som da viola de cocho. A dança é marcada por passos fortes, circulares, pulos e batidas de mão que fazem a marcação juntamente com os instrumentos.
Já o siriri é dançado por casais que dão os passos entoados pela viola de cocho, o ganzá e o tamboril, ou mocho. A modalidade é marcada por textos e estrofes solos, curtos e leves que expressam menos conhecimento religioso que no cururu. Os pássaros e outros animais estão presentes nas letras. Além da roda nela também é empregada a dança em fila, sendo homens para um lado e mulheres para outro.