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Terça-feira, 15 de outubro de 2024

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Onda de calor em Cuiabá lota sorveteria e aumenta produção em 30%: ‘16 toneladas por mês’

Foto: Olhar Direto

Onda de calor em Cuiabá lota sorveteria e aumenta produção em 30%: ‘16 toneladas por mês’
As ondas de calor têm aumentado a procura pelas bolas generosas nas casquinhas e pelos sabores variados da Nevaska, sorveteria tradicional há mais de duas décadas, na rua Barão de Melgaço, em Cuiabá. De acordo com o gerente administrativo da sorveteria, Matheus da Silva Lima, de 28 anos, as vendas aumentaram 40%, enquanto a produção da fábrica está 30% maior por conta das altas temperaturas na cidade. 


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Por dia, a fábrica da Nevaska produz 70 baldes de 10 kg de sorvete, chegando a alcançar a marca de 16 toneladas por mês. Matheus explica que a fábrica está trabalhando com hora extra para dar conta da demanda de sorvete. 

“Tem dia que meu irmão trabalha a noite na fábrica para bater mais baldes. Na loja, contratamos mais funcionários, trocamos ar condicionado, mas como aqui é aberto, o ar não segura tanto. O cliente já chega irritado com o calor, por isso é importante quebrar o gelo no caixa, dar uma acalmada até chegar o sorvete”. 

As casquinhas são vendidas por R$ 10, enquanto o cascão, que pode ter dois sabores, sai por R$ 16. Os entregadores que chegam na sorveteria são agraciados com um copo de sorvete para amenizar o calor enquanto aguardam pelos pedidos. Matheus diz que o agrado “não custa nada” e que os trabalhadores são “gente boa”. 

“Nós estamos aqui há 22 anos e está sendo muito atípico, um calor fora do comum, não está chovendo e quando chove é fraco, está bem diferente”. 

Domingo sempre foi o dia mais movimentado na Nevaska, no entanto, por conta das ondas de calor que fazem a temperatura ultrapassar 40ºC em Cuiabá, os clientes também têm lotado o salão da sorveteria durante a semana. Matheus explica que o pico de movimento acontece entre 13h e 17h. 

“As pessoas vem mais durante a tarde que está mais quente, tentam amenizar de alguma forma. Domingo é o dia inteiro, toda hora tem gente. Já tivemos domingo, há muito tempo, que sobrou só um freezer de sorvete. Há algumas semanas acabaram uns 15 sabores também”. 

Matheus conta que a família conseguiu alugar o imóvel ao lado da sorveteria, onde funcionava uma farmácia, para ampliar o espaço de mesas e cadeiras para os clientes. 

“Os clientes reclamam disso, alguns deixam de vir por conta das filas ou de não ter lugar para sentar, outros querem pedir uma taça, mas não tem lugar para sentar, então só pegam o cascão e vão embora”.
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