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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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'uma forma de divulgar o autismo'

Mãe comercializa camisas com estampas de esculturas de lego feitas pelo filho autista; veja fotos

Foto: Arquivo pessoal

Mãe comercializa camisas com estampas de esculturas de lego feitas pelo filho autista; veja fotos
Hiperfoco. Esta é a definição para a forma intensa de concentração em um mesmo assunto, tópico ou tarefa, bastante frequente em pessoas diagnosticadas com transtorno do espectro autista (TEA), sendo um padrão de comportamento restrito e repetitivo. Sempre o mesmo desenho, o mesmo brinquedo e a mesma atividade. Para os pais, isso muitas vezes isso se torna um desafio, onde o principal objetivo é entender e aceitar essa necessidade do filho. 

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Neste contexto,  administradora Naiara Silva de Souza começou a fotografar as imagens que o filho Dom, de apenas sete anos, formava com os blocos de lego. A iniciativa surgiu após ela tanto admirar as obras que o filho produzia. “Um dia vendo as fotos junto com ele tive a ideia de personalizar camisetas com as fotografias das esculturas que ele fazia. Pois, ele ficou muito feliz vendo as imagens no computador”, conta Naiara. 

Depois disso, Naiara começou a empreender com personalização de camisetas e, hoje, possui mais de 80 modelos diferentes, nos tamanhos infantil e adulto. É o que ela chama de arte atípica. “Imaginei isso como arte atípica, sei que muitos autistas pintam, desenham, mas a arte hoje precisa estar nas ruas, roupas e acessórios. É uma forma de divulgar o autismo produtivo e incentivar a inclusão social”, explicou Naiara. 

Conforma a mãe, Dom foi diagnosticado aos 2 anos e meio de idade e, na época, Naiara pensava que, por ele gostar de fazer apenas uma coisa só, o filho não aprenderia outras coisas. “Mas, com o passar dos anos e das terapias, conseguimos intercalar outras atividades. Hoje ele gosta muito de pintar, desenhar, massa de modelar e lego, sendo que cada estímulo desse foi apresentado e introduzido em um momento”.

Atualmente, ela conta que Dom assiste vários tipos de desenhos, além de “transformers” que é o seu preferido. “Ele está sempre buscando novas inspirações. O que posso dizer aos pais e mães que estão com dificuldades de lidar com os interesses intensos e comportamentos repetitivo dos seus filhos é dizer que se eles são muito bons quando escolhem algo e que são diferenciados. E se o hiperfoco for qualificado, pode sim ser algo produtivo”.

Ela ainda aconselha que os pais de filhos autistas, assim como ela, pesquisem no mercado o que existe de relacionado ao interesse intenso da criança e ver como isso pode ser inserido na sua vida. “E é claro, a e continuar incentivando para proporcionar a inclusão e uma possível carreira. Pois, se eles estão felizes e são produtivos é uma alegria muito grande para nós pais vermos essa realização”, finaliza. 
 
Serviço 

Aqueles que tiverem interesse em conhecer mais sobre o trabalho de Naiara e de Dom, podem encontrá-los através do Instagram (CLIQUE AQUI) ou através do Whatsapp (65 9 9609 - 6464).
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