A Polícia Militar de Mato Grosso entregou um livro sobre belezas naturais do estado para o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido), na tarde da última segunda-feira (2). O livro de Lauristela Guimarães, "Maravilhas de Mato Grosso", foi lançado em 2014, em São Paulo, na 42ª Expo Internacional de Turismo da Associação Brasileira de Agências de Viagens.
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O livro foi entregue ao presidente da República pelas mãos do comandante geral da PM, Coronel Jonildo José de Assis. O comandante foi até Brasília junto do Corpo Musical da Polícia Militar de Mato Grosso, a convite de Bolsonaro, para uma apresentação. Foram apresentadas duas músicas sertanejas e uma evangélica.
O livro
Editado, idealizado e escrito pela editora da Revista Camalote, Lauristela Guimarães o livro levou três anos para ser finalizado, e surgiu de uma necessidade de falar mais sobre o estado. “Eu senti a necessidade de contemplar todas as belezas do estado em um único livro. Nestes sete anos de Camalote nós mostramos, a cada mês, a beleza de um lugar de Mato Grosso, e agora queríamos fazer um compilado”, comentou Lauristela.
O trabalho não foi fácil. Com três anos de produção, foram necessárias 28 horas de voo em helicóptero para fazer as fotos aéreas, e 90% do custo foi financiado pela iniciativa privada. “Eu tive que mandar duas caminhonetes em terra levando gasolina para o helicóptero para conseguir fazer toda a viagem”, comentou a idealizadora.
O livro traz informações sobre as diversas formas de turismo possíveis de se fazerem em Mato Grosso, dentre eles turismo tecnológico, turismo de contemplação, de Aventura, de observação de pássaros e outros. Foram analisados os três ecossistemas do estado (cerrado, pantanal e floresta amazônica) e também, como um extra, as maravilhas do Vale do Araguaia.
Além da qualidade das imagens, tiradas por fotógrafos renomados como Ernane Junior, Mike Bueno e Chico Ferreira, algumas páginas trazem também texturas, como é o caso da foto do Museu da Caixa D’água Velha (Cuiabá) e da Caverna do Jabuti. “A pessoa sente como se estivesse tocando na rocha do local mesmo”, explica Lauristela.