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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Lista: personalidades LGBTQIA+ de MT para conhecer no Dia do Orgulho

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Lista: personalidades LGBTQIA+ de MT para conhecer no Dia do Orgulho
Nesta segunda-feira (28), é comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. Por este motivo, o Olhar Conceito reuniu uma lista com cinco artistas desta comunidade para conhecer nesta data.

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Dan Close



Dan Close viralizou nas últimas semanas devido a um vídeo publicado pelo perfil Perrengue Mato Grosso, no Instagram. No vídeo, Dan estava gravando um challenge (desafio gravado em vídeo para redes como o TikTok) com a música “Atenção”, de Pedro Sampaio e Luisa Sonza, e as pessoas ficaram curiosas para o resultado. Dias depois, o perfil publicou o vídeo final, caindo no gosto do público.

Ao Olhar Conceito, Dan explica que uma de suas inspirações é Pabllo Vittar, a drag queen brasileira mais famosa do mundo. Dan se monta como drag diariamente para gravar seus vídeos em diversos pontos de Cuiabá. Todos os dias ele enfrenta o medo quanto a possibilidade de não voltar vivo para sua casa, visto que mora em um dos estados mais conservadores do Brasil.

Conheça o seu trabalho no Instagram.

Daniella Veyga



Primeira transsexual a integrar Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB-MT), Daniella Veyga foi também a Rainha da Parada da Diversidade de Cuiabá em 2019. Em janeiro de 2020, Daniella concedeu uma entrevista ao Olhar Direto em razão ao Dia Nacional da Visibilidade de Transsexuais e Travestis. Ela detalhou sobre as pequenas violências sofridas por pessoas transsexuais no Brasil que podem levar ao suícidio desta população.

“A sociedade conservadora e o conservadorismo estão ligados às mortes das travestis e transsexuais. Quando elas não são mortas, elas se matam, tiram a própria vida. O índice de suicídio entre travestis é muito alto. São coisas pequenas que levam a isso. Muitas vezes, a não colocação no mercado formal de trabalho, o não acesso a uma saúde qualidade”, cita exemplos.

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Elza D'Brasil



Foi aos quinze anos, quando ainda vivia no Maranhão, que Elza D’Brasil descobriu que queria ganhar a vida nos palcos, como drag queen. Com esta idade, foi ao cinema assistir ‘Priscila, rainha do deserto’:  “Quando eu vi aquelas três bichas, dentro de um ônibus, fazendo shows... e aquela cena clássica da outra em cima de um salto alto num ônibus, de paetê... aquilo me fascinou. Eu pensei, taí: eu quero ser ‘viado que se monta de mulher’”. Na época, ela já tinha trabalhado na roça e em uma lanchonete, mas queria mudar totalmente de vida.

Posteriormente, mudou-se para Cuiabá. Por aqui, conheceu pessoas que se ‘montavam’ na noite, e participou da ‘Escola de Drags’, na hoje extinta boate ZumZum. Na escola era ensinado de tudo sobre o mundo drag: maquiar-se, andar de salto alto, como montar uma peruca na cabeça e até como fazer dublagem. Depois das aulas, ela fez sua primeira apresentação na boate, onde interpretou o show ‘Lisbela e o Prisioneiro’, e logo tornou-se parte do elenco fixo e ‘hostess’ do local até seu fechamento.

Conheça seu trabalho no Instagram.

Hend



A arte na vida de Hend é presente desde quando era pequena. Seu pai sempre incentivava os filhos no mundo da música e sonhava que formassem uma dupla sertaneja, mas como Hend diz, eles sempre “correram contra o rio”. Ela e os irmãos então se juntaram para criar uma banda na escola, no Colégio Médici, mas ao longo do tempo Hend acabou seguindo carreira solo.

O primeiro trabalho autoral lançado por Hend é o EP “Música Gorda”, lançado em 2017. Com cinco músicas - “Plus Size”, “Ponto e Vírgula”, “Dilema”, “Achados e Perdidos” e “Distância”, o disco recebeu o nome “Música Gorda” após o jornalista Rodivaldo Ribeiro, que faleceu em 2020, publicar uma matéria sobre um show de jazz que ela havia feito. No título, o jornalista utilizou “Música Gorda” e Hend sentiu total identificação.

Ouça o EP “Música Gorda” aqui. Conheça mais sobre seu trabalho no Instagram.

The Chanel’s



Criado em 2016, Lupita Amorim, Pedro Scarlett e Dan Close ainda cursavam no Ensino Médio, o trio apostou na união das diferenças para construir não só performances de dança, como também redes de apoio. Referenciando a marca de alta-costura francesa Chanel, o trio já se apresentou em eventos, shows e utilizam as redes sociais para divulgar performances de dança criadas pelas integrantes.

Em abril, o trio lançou um videoclipe para a faixa “Transmutáveis”. Com a melodia criada pelo roteirista Wandeir Maurício dos Santos, a música mescla o ritmo frenético do Vogue com as frases cotidianamente usadas por elas. "A música conta com as nossas expressões, muito inspiradas nas referências brasileiras, como por exemplo as músicas de boate da Silvetty Montilla", conta Lupita.

Conheça o seu trabalho no Instagram.

Menções honrosas

O estado de Mato Grosso possui diversos artistas e personalidades LGBTQIA+. Conheça também o trabalho de A Luisa Lamar, Asas de Iris, Elton Martins, Flor de Lis, Karola NunesSophie Boomer e Seven Mônica.
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