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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Ari Velas

Após aprender com sogra, estudante de medicina vende velas aromáticas artesanais em Cuiabá

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Após aprender com sogra, estudante de medicina vende velas aromáticas artesanais em Cuiabá
Estudante de medicina, Ariedni da Veiga, de 22 anos, aprendeu com sua sogra a fazer velas aromáticas artesanais. A mãe de seu namorado foi uma das principais incentivadoras, que começou a mandar fotos das velas em grupos de aplicativos de mensagens - quando ela ainda não comercializa - e não demorou muito para que Ari resolvesse abrir um Instagram para começar a vender.

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A sogra de Ari é a principal influência por trás do negócio de velas. A estudante de medicina sempre desejou empreender e acredita que tal vontade seja herança de sua família, mas foi ao ter um maior contato com sua sogra, que gosta muito de produtos holísticos, que decidiu começar a fazer velas em casa. Sua sogra, aliás, já fazia para consumo próprio e foi quem ensinou Ari todo processo.



“Antes [eu fazia] na cozinha da minha sogra. Ela que me aguentou por um bom tempinho, fazendo bagunça e sujando o fogão dela”, explica ao Olhar Conceito. Atualmente, ela tem um espaço em casa onde pode fazer cada uma das velas - que levam cerca de 2 dias para ficarem prontas - e mantê-las em um pequeno estoque de pronta entrega para conseguir atender alguns clientes que estão à procura de presentes em cima da hora.

A mãe de sua namorada ainda a incentivou a transformar em um negócio ao compartilhar em grupos de WhatsApp as velas feitas pela nora. Naquele comecinho, ela ainda não sentia segurança total para começar a vender, então passou a fazer alguns cursos profissionalizantes para que pudesse entregar os melhores produtos aos futuros clientes.



Deu tudo errado no começo. Os produtos que comprou para fazer as primeiras velas que seriam para venda não eram os corretos, resultando em uma vela dura. O principal erro foi a escolha da parafina de petróleo. Além de não ser muito boa para o meio ambiente e o acabamento também não ficou bom.

O Ari Velas tem cerca de dois meses, mas antes do pontapé ser dado ela usou os seus amigos como “cobaias”. Durante este processo, ela contou com feedbacks em todos os sentidos dados pelos amigos mais próximos, sempre buscando melhorar aquilo que precisava ser lapidado.



Ari trabalha com diversos aromas, mas os mais pedidos são com essência de bambu e sweet home. Há também os aromas, algodão, pitanga, flor de figo e muitos outros. Parte do produto é personalizável, sendo possível escolher diversos tamanhos, que variam entre R$ 50 a 200.

Para o Dia dos Namorados, Ari investiu em uma cesta com vela para massagem com óleo essencial de Ylang-Ylang, que é afrodisíaco e não queima quando a cera entra em contato com a pele, um bomboniere com chocolates e um tablete escrito “te amo”, ambos da Cacau Show, e um espumante Moscatel Rosé. A cesta Coleção Surpreenda custa R$ 200.



Ari é uma das inúmeras pessoas atingidas diretamente pelo novo coronavírus e seu negócio é, também, um dos vários surgidos em meio ao caos pandêmico. Ela estuda medicina na Uninove, em São Paulo, e voltou para Cuiabá em 2020 porque suas aulas presenciais foram suspensas. Com precisão de retorno em agosto, ela pretende levar a Ari Velas para a capital paulista e deixar o negócio em Cuiabá a comando de sua mãe.

“Estou me planejando para continuar aqui e poder expandir para São Paulo”, explica. “Ontem mesmo, eu estava ensinando minha mãe a fazer, para conseguir manter. Além de deixar um estoque bem grande, eu vou ensinar minha mãe para caso precise de alguma coisa ela vai conseguir falar. Como tem validade de cinco anos, não tem tanto problema [manter] o estoque”, finaliza.

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