Usar um aparelho fixo, com bráquete e arco de metal, pode ser muito incômodo, seja para higienizar, por machucar os lábios ou até mesmo pela estética. Desde 1997, a empresa americana invisalign lançou no mercado uma nova forma de lidar com a ortodontia, que se popularizou por todo o mundo: os alinhadores. Em Cuiabá, uma das profissionais credenciadas para trabalhar com estes aparelhos é Camila Guedes. Segundo ela, os benefícios dos chamados ‘aparelhos invisíveis’ são diversos.
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“É um tratamento de aparelho normal, como se fosse fazer com o aparelho fixo, mas não tem bráquete, não tem arco, não tem fio, não tem metal. É um alinhador ortodôntico”, explica Camila, que é formada pela Universidade de Cuiabá e tem especialização em ortodontia.
Dra. Camila Guedes (Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto)
O alinhador ortodôntico é móvel, mas, para promover o resultado esperado, deve ser usado pelo paciente 22 horas por dia. Além da estética – já que é praticamente imperceptível – ele e mais higiênico, porque deve ser removido na hora de comer, escovar os dentes e passar fio dental, e mais preciso. Desta forma, o paciente sabe exatamente quanto tempo demorará para atingir o objetivo final do tratamento.
Como a empresa que produz o invisalign é estrangeira, o paciente deve fazer o planejamento ortodôntico em laboratório e, depois disso, a dentista faz a prescrição online, via software. Em cerca de trinta dias chegam todos os alinhadores que serão usados durante o tratamento. Eles devem ser trocados a cada sete, 10 ou 14 dias.
“Cada placa tem um limite de movimentação”, explica Camila. “Se eu coloco no software que eu quero que movimente, por exemplo, cinco milímetros do lado direito, e cada placa permite que a gente movimente um milímetro, então eu precisarei de cinco placas para chegar aos 5 milímetros. Por isso tem que ter a troca de alinhador”.
Esta troca, no entanto, não precisa ser feita em consultório, o que também permite
mais flexibilidade no tratamento, e possibilita que ele seja feito até mesmo à distância, com acompanhamento via vídeo. Neste caso, a dentista entrega na primeira consulta todos os alinhadores do tratamento, e o paciente leva as instruções do dia que terá que trocar.
“O tempo de tratamento tem mais precisão. Como eles fazem tudo pelo software, é uma movimentação programada, calculada. É diferente de um paciente que está com aparelho fixo, e eu coloco uma mecânica, um fio, elástico, e ele vai voltar daqui a 30 dias... Vai acontecer o que eu quero, mas eu não sei o quanto. Eu não consigo mensurar exatamente o resultado da mecânica como eu consigo nesse aparelho, porque com este é tudo programado pelo software”, garante Camila.
Os alinhadores ortodônticos podem ser usados por pacientes de qualquer idade (há adaptações para cada fase de dentição) e também para qualquer nível de tratamento. Em relação ao valor, ela explica é um pouco maior, mas garante que compensa. “Por exemplo, se um paciente que tem uma mordida complexa pra gente corrigir, for usar três anos de aparelho fixo... se ele optar por usar o de cerâmica, ele já tem um valor mais alto, a manutenção é mais alta, o tempo de tratamento também é maior. Então, às vezes, se você coloca na ponta do lápis, dá elas por elas. Ou até pode dar um valor um pouco menor, mas você vai ficar três anos usando aparelho, com metal na boca, vai ter que cuidar mais da higienização... então o custo benefício compensa em relação ao aparelho convencional”.
A garantia se comprova nos números, já que, hoje, 70% dos pacientes de Camila optam pelos alinhadores, e "a invisalign tem mais de 8 milhões de sorrisos tratados no mundo", afirma.
Serviço
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Camila atende na Natclin Clínica Odontológica
Endereço: Av. Dom Bosco, 1056, Centro
Telefone: (65) 3623-0096