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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Cuiabanos ‘fogem’ do coronavírus em SP e fazem quarentena antes de voltar pra casa em Cuiabá

Foto: Reprodução

Cuiabanos ‘fogem’ do coronavírus em SP e fazem quarentena antes de voltar pra casa em Cuiabá
Com medo do alto número de casos e de ficar trancado, longe da família e sem poder voltar para casa, um grupo de amigos cuiabanos decidiu “fugir” do coronavírus em São Paulo e vir para Cuiabá. Para isso, no entanto, fizeram um “plano” de viagem com o intuito de não se infectar e nem colocar as suas famílias em risco.

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Os seis amigos saíram de São Paulo, três da capital, dois do interior, e buscaram mais um em Uberlândia, Minas Gerais, no último dia 4 de abril. Antes disso, no entanto, eles já estavam ‘confinados’ em casa. “Como nossa família é daqui, a gente analisou que ou a gente viria logo, ou não viria mais, porque o risco seria maior”, contou Amanda Amorim, de 23 anos, ao Olhar Conceito. “Lá em São Paulo as coisas não vão voltar [ao normal] pelo menos até junho, então a gente decidiu vir logo porque a gente sabia que seria mais fácil passar na cidade, com as famílias, os pais”.
 
O plano começou com o aluguel de um carro, que seria entregue em Mato Grosso. “A gente justamente optou por vir de carro e vir mais pessoas pra não precisar parar. A gente só parou para abastecer, cinco vezes, e a cada abastecida a gente ia ao banheiro, mas sempre tomando todos os cuidados, com mascara, álcool em gel e tudo mais. Só uma  vez que a gente desceu pra comer, mas foi no posto, mas o resto bem rápido pra esticar e trocar os motoristas – que a gente trocava a cada três horas pra não ter sobrecarga”.
 
Chegando em Cuiabá, eles ainda não foram para casa, a despeito dos pedidos dos familiares, e ficaram mais catorze dias em um apartamento de um dos amigos, que estava vazio. “Antes mesmo de vir teve uma amiga que foi ao mercado pra gente, comprou todas as comidas que a gente precisava. Ela abasteceu a casa, e a gente não precisou ficar saindo”, contou Amanda.
 
Durante estes catorze dias, então, o contato com outras pessoas foi nulo, e, como ninguém teve sintomas, após as duas semanas eles se despediram e puderam ir para suas casas.
 
“No último dia, sexta-feira, um dos meninos que mora comigo em São Paulo  fez o exame dos anticorpos e deu negativo, então ficamos mais tranquilos de saber que nosso esforço tinha dado certo”, lembra. O exame foi realizado também a pedido da empresa em que o rapaz trabalha.
 
Cada um está na sua casa desde o último dia 19 de abril e, agora, são os amigos que não se veem mais. Sobre o retorno, eles ainda não sabem como e nem quando acontecerá, então, seguem trabalhando à distância, e agora próximos de suas famílias.
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