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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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21 anos depois

Lei do Silêncio pode ser alterada após pedidos dos músicos de Cuiabá

Foto: Reprodução / Ilustração

Lei do Silêncio pode ser alterada após pedidos dos músicos de Cuiabá
A Lei n° 3819/1999, com 21 anos de existência, pode sofrer alterações neste ano, após apelos dos profissionais da música de Cuiabá. Recentemente, após uma apreensão de som realizada na Praça da Mandioca, a Ordem dos Músicos do Brasil (OMB) e a Abrasel procuraram o vereador Vinicyus Hugueney com esta reivindicação, afirmando que as regras atuais estão defasadas.

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A revolta aconteceu após os amplificadores de som de um quarteto que realizava um show de jazz no último dia 8 de janeiro no Fuzuê Bar e Boemia, na Praça da Mandioca, serem apreendidos. A apreensão aconteceu após denúncias realizadas por vizinhos pelo Disque Silêncio.

 “Fizemos uma reunião na Câmara Municipal de Cuiabá quando fomos procurados, e depois no Palácio das instruções. Ficou muito claro a necessidade de alterações na Lei do Silêncio na nossa Capital”, afirma o vice-presidente da Câmara Vinicyus Hugueney.

Para o parlamentar, a discussão é importante não só para os músicos, mas também para a população em geral. “Precisamos discutir a questão dos músicos, que muitas das vezes, no momento da fiscalização da Prefeitura ficam sem seus instrumentos de trabalho e acabam sendo prejudicados, e também precisamos fazer um trabalho para ouvir a população cuiabana para que as alterações da Lei não os prejudiquem com o barulho”.

Na próxima terça-feira (4) começam as sessões parlamentares na Câmara Municipal de Cuiabá, e será apresentada a solicitação de uma Audiência Pública para que todos possam ser ouvidos. “Desde que foi criada a Lei do Silêncio, nunca foi feito nenhuma alteração e são muitos anos desde então. Sou a favor dessa discussão o quanto antes, muitos músicos de nossa Capital sustentam suas famílias com esse trabalho e também não podemos deixar que os demais sejam prejudicados com o barulho, precisamos juntos, chegar a um acordo”, finalizou o vereador.
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