A campanha Outubro Rosa, que acontece durante todo este mês, levanta debates muito importantes sobre o câncer de mama. No entanto, também encontramos diversas informações que são passadas erroneamente e sem embasamento científico. O fato ainda se intensifica quando a questão é a relação entre câncer de mama e cirurgia plástica.
Leia também:
Cirurgião explica sobre botox para região cervical
O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura. Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.
Quem vence um Câncer de Mama costuma sair com algumas sequelas desta batalha. A avaliação com um Cirurgião Plástico membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica é fundamental para as mulheres que querem reconstruir as mamas e consequentemente recuperar a autoestima.
A cirurgia de reparação das mamas não segue um protocolo, tudo vai depender de cada caso, pode ir desde a reconstrução total ou parcial do mamilo até à implantes.
Além da cirurgia de reconstrução, outros dois tipos de intervenção, a Mamoplastia Redutora (Redução das Mamas) e Mamoplastia de Aumento (utilizando silicone) podem ser realizadas na mama não acometida para simetrização.
Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto
*Elson Adorno é especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e em Cirurgia Plástica pelo MEC, preceptor do Programa de Residência Médica De Cirurgia Plástica do Hospital de Base de Rondônia, docente do curso de medicina do UNIVAG, diretor e coordenador do curso Advanced Trauma Life Support-ATLS, Núcleo Campo Grande/Cuiabá; instrutor do curso Pré Hospital Trauma Life Support, Núcleo Campo Grande; instrutor do curso Disaster Management and Emergency Preparedness Course- DMEP, Núcleo USP/HC-São Paulo e Instrutor do Curso Nacional de Normatização de Atendimento ao Queimado-CNNAQ.