desenvolvimento
Com fotos de mato-grossense, livro "Desbravadores" mostra o outro lado do campo
31 Jan 2017 - 14:18
Da Redação - Viviane Petroli
Foto: Assessoria Cultura Sustentável e Áster Máquinas
Segundo Mario Friedlander, ele
Uma pequena odisseia. É assim que o fotógrafo mato-grossense Mario Friedlander retrata a experiência de registrar em fotos a história do desenvolvimento econômico de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul promovido pelos produtores rurais é retratada através do projeto "Desbravadores - Orgulho por contribuir com a alimentação do mundo".
O projeto é realizado pela editora Cultura Sustentável e patrocinado pela Áster Máquinas, concessionário autorizado John Deere, e traz através de um livro e exposições de fotos a história do agronegócio no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul diante relatos de produtores rurais que contribuíram e continuam a contribuir para o desenvolvimento de ambos os Estados.
A obra "Desbravadores - Orgulho por contribuir com a alimentação do mundo", em Cuiabá, foi lançada no último dia 27 de janeiro na Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato). No local, inclusive, pode ser conferida uma exposição com fotos feitas por Mario Friedlander para o projeto. Além de Cuiabá, a obra foi lançada também na semana passada em Campo Novo do Parecis (MT), Sapezal (MT) e Maracaju (MS).
Mario Friedlander revela ter sido um desafio fotografar os campos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Acostumado a retratar a área cultural e histórica, além de paisagens e natureza, o fotógrafo mato-grossense pontua ter ficado surpreso com o que viu.
“Era um desafio. Primeiro porque eu não tinha uma noção do que era o agronegócio. Era uma vaga ideia. E, segundo porque é legal você entrar num território desconhecido”, comentou ao Olhar Conceito.
O projeto teve início em setembro de 2015. A produção, conforme Mario Friedlander, envolveu inúmeras viagens entre os dois Estados, visitas a produtores e fazendas, visitas a diversas regiões de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e em épocas diferentes, como durante o plantio, a colheita, período de seca e chuvoso.
“Foi uma pequena odisseia. Eu fiquei muito surpreso. O que me tocou foi perceber que os produtores, donos de fazendas, funcionários e parceiros comerciais levam o agronegócio muito a sério. Eles têm um comprometimento muito grande com a eficiência do negócio e isso não estamos acostumados a ver no Brasil”, destaca o fotógrafo.
Uma das coisas que mais chamou a atenção de Friedlander foi ver em pleno horário de almoço donos e funcionários de fazendas discutindo cálculos, produtividade, pragas e outros afazeres, enquanto poderiam estar em um momento de descontração falando sobre futebol, por exemplo. “Eu não tinha ideia de que era complexo isso”.
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