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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Fotógrafo passa temporada ao lado de brigadistas e expõe imagens dos incêndios

Foto: Reprodução / Da Assessoria

Fotógrafo passa temporada ao lado de brigadistas e expõe imagens dos incêndios
O drama dos incêndios e o trabalho dos brigadistas pelo estado de Mato Grosso foram registrados pelas lentes do fotógrafo Aruã Callil, e o resultado das fotografias será exibido a partir desta sexta-feira (30) no Museu de Arte e Cultura Popular da UFMT (MACP). A abertura da exposição será às 20h.

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Aruã se uniu aos brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e vivenciou o dia-a-dia da jornada deles. Para isso, o projeto do fotógrafo foi aprovado por edital da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer e tem apoio da Pró-reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (Procev), por meio do Museu de Arte e Cultura Popular da UFMT.

Em sua experiência, Aruã percorreu trilhas tortuosas, desviando do fogo e encarando altas temperaturas. Em todo seu trajeto, viu as linhas de fogo a perder de vista durante a noite que se transformaram em um rastro de cinzas no dia seguinte. Foi então que surgiu o projeto da exposição (Com)Sequências.

O fotógrafo conta, via assessoria, que escolheu o nome ambíguo para revelar a “beleza inquietante que reside no caos”, e suscitar as reflexões sobre o futuro que queremos.

“Sobre o Cerrado, sim, o fogo faz parte de seu desenvolvimento natural. Porém, ele se delineia em um processo de autocombustão, no período chuvoso por meio de raios, logo procedidos pela chuva. O que retrato aqui é um incêndio que se dissipa no período de seca causado principalmente pela ação humana e traz danos incontáveis”, explica.

De acordo com a assessoria, a exposição apresenta fotos de paisagens durante e depois dos incêndios e, ainda, uma vídeo-instalação. “O poder que a fotografia tem de capturar a essência de uma realidade e trazê-la aos que a admiram é algo extraordinário e espero que essas imagens emocionem e transformem a consciência de cada um, como mudou a minha perspectiva depois deste projeto”, diz Aruã.

A exposição fica aberta de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30 e aos sábados, das 14 às 18h. A entrada é gratuita.
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