Exames complementares, como o próprio nome diz, são complementares. Hoje há sobrevalorização dos mesmos, levando a população à ansiedade desnecessária quanto aos mesmos. Bem indicados, os exames complementares diversos, laboratoriais, radiológicos, ultrasonográficos, tomográficos são de valia para diferenciar hipóteses diagnósticas, para acompanhamento eficácia do tratamento e controle de
curas.

Mas, infelizmente, exames são onerosos e com a cada vez mais rápida incorporação de novas tecnologias, em ritmo alucinante, os custos da medicina estão se aproximando do proibitivo, sendo a segunda causa de pressão inflacionária no mundo moderno.
Somos sempre surpreendidos em consultório com o paciente que chega e “doutor, vim aqui para o senhor pedir um exame para mim”. É triste, pois não existe exame ou medicação que substitua o bom relacionamento médico paciente, e em boa parte veremos que a banalização do relacionamento médico-paciente advém da crença de que exames são mais fidedignos, acurados, que as relações humanas.

Lembremo-nos, exames não curam ninguém, somente através de um bom relacionamento entre os familiares e a equipe médica que assiste o enfermo é que se é capaz de aperfeiçoar o tratamento do
mesmo.