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Cachorro Grande em MT, protesto e muito groove na Mé Coado desta semana!

Autor: Dewis Caldas - Especial para o Olhar Conceito

27 Jun 2013 - 14:27

Aeee companheiros do Mé Coado, estamos de volta. Vários grupos musicais da cena independente e autoral estão surgindo em Cuiabá, projetos diferentes e outros nem tanto, mas o importante é quanto mais gêneros e vertentes surgirem, melhor. E também, os clipes estão bombando, e se tornando um grande mecanismo entre os artistas locais e o público, que está se acostumando com produções bacanas e bem feitas. Hoje vamos falar de mais um clipe aqui e também, o Mato Music em Sinop e uma super entrevista com um dos músicos mais emblemáticos da cena rock na roll da cidade, o baterista Rubão Lisboa. Yeah. Continue mandando pautas para dewiscaldas@gmail.com.

Festival MatoMusic em Sinop



A casa de shows Xingú, de Sinop, que está revolucionando a cena de lá, levando bandas autorais e colocando as locais pra tocar, chega ao seu primeiro ano de vida. E para comemorar no melhor estilo lançaram a primeira edição do Festival MatoMusic Sinop, que além de levar o Cachorro Grande, também escalou bandas como Billy Brown e o Incrível Magro de Bigodes (Cbá, MT), Biscoito Fino, BR163 (Snp), Coverdrive (Snp), Novos Xavantes (Pva do Leste), Rhox (Cbá, MT) e a Winchester (Snp). O evento será já Acrinorte. E ontem eles lançaram o cartaz do evento, feito em parceria com o super Studio Cabron, dos ilustradores Jhon Douglas e Julio Diniz. Dá uma sacada. Vale a pena subir pro norte e participar da comemoração.

Bandas autorais no Clube de Esquina

O Clube de Esquina, com oito anos de atividade na cidade e conhecido por abrigar projetos semanais covers, está com uma novidade: quer abrir espaço para bandas autorais cuiabanas. Não que seja a primeira vez que uma banda 100% autoral tenha tocado lá, mas a relação do bar com os grupos que tocam suas próprias musicas nunca foi lá essas coisas, e sempre ficaram em lados opostos nesta discussão histórica. Mas que agora um espaço foi aberto, e a primeira banda a tocar hoje lá, com um repertório super autoral, é o Lord Crossroad. Nós, que torcemos para o fortalecimento da cena autoral temos que comemorar a novidade, que pode render muitos frutos para as bandas e para o público, que vai ter mais acesso a coisas criadas por aqui. E é só o começo. O Mé Coado aprova a ideia!

Clipe BBIMB na TV Band



Como de costume, cá estou falando de clipes das bandas locais. E soubemos em off que vai ser gravado por esses dias o clipe do trio Fuzzly, quando eu tiver mais informações eu posto aqui. E o clipe de “Groove do Malandro”, da dupla Billy Brown e o Incrível Magro de Bigodes, que eu cantei a bola aqui extraoficialmente, finalmente saiu. Na quinta-feira passada, e além das ações tradicionais da banda na internet, o clipe saiu na integra na TV Band, no programa Cidade 40 graus. A cena autoral conquista assim um importante espaço, visto que o clipe rolou em TV aberta, como lançamento oficial para o grande público, e dá caminho para que as bandas estabeleça novas conexões com outros públicos da cidade. E é só o começo, já tem mais clipes sendo preparados ai, o da banda Mr. Fick é um desses, mas não vou falar muita coisa agora não. Seguuura.

“Nada pode me Parar” música com sabor de protesto

Os guitarristas Luiz Guilherme (da banda Rhox) e Juh Andrade (Esmalthes) lançaram o clipe da música “Nada pode me Parar”, que tem uma letra relacionada a luta social nos protestos que ocorrem (e ainda estão ocorrendo) aqui em Cuiabá. A composição é dele e teve uma produção da Make Groove. A canção é esteticamente diferente do trabalho deles nas bandas que tocam, e revelam um pop com violões abertos e um riff na medida. Além do clipe, o casal já lançou outro vídeo, de uma música do cantor Nando Reis, e ao que parece, outras produções vão rolar. Na cena rock não deixa de ser uma novidade. Yeah! Veja o clipe:




Projeto House Groove



Com a batida pesada da bateria e um Dj grooveiro, o projeto vem percorrendo as casas noturnas de Cuiabá pra não deixar ninguém parado. Bebendo da fonte do house e suas vertentes, a ideia é misturar vários estilos da musica eletrônica com a percussão orgânica da bateria. O espetáculo é uma ótima pedida para casamentos e reuniões empresariais. Formam o projeto o DJ Felipe Lima e Ana Caroline e Geovanni Coutinho nos vocais, e o Rafa Bocão na bateria. “Começamos o projeto em dezembro do ano passado, tínhamos acabado de chegar de uma temporada em Porto Alegre (RS) e entramos no estúdio e uma semana depois fizemos a primeira apresentação. Começamos a tomar forma a ideia e já nos palcos, convidamos mais dois integrantes, que foi o Rafa e o Geovanni”, lembra Ana. Tem a fan Page.  

Três perguntas da semana com Rubão Lisboa



Quando começou a tocar e o que te fez escolher o instrumento?

O meu avô, José de Oliveira, o conhecido Zé Cascavel era músico da tradicional banda do mestre Inácio (1892– 1986), um dos caras que conceituou o estilo rasqueado cuiabano, em meados dos anos 30. Ele tocava bumbo, caixa, surdo e o que fosse de percussão. E tma´bem, era o responsável pela guarda e manutenção de todos os instrumentos da orquestra do mestre Inácio, ou seja, depois do mestre quem mandava era ele.

(colocar foto do Brigadas do Rock, legenda foto do Brigadas do Rock, da esquerda para direita: Marcelo Guerra(guitarra), Dio neto(teclados), Manoel Izidoro(vocal), Rubão Lisboa(bateria),Wilson WD(baixo)

Aí aos dez anos comecei a batucar sozinho em panelas, caixas de papelão e no que mais fizesse barulho. Foi aí que vi uma batera montada pela primeira vez, foi amor a primeira tocada, então eu soube ali que aquilo me moveria para frente para o resto da minha vida toda. Com 15 anos eu montei a minha primeira banda se chamava Brigadas do Rock. Ao depois, ao longo desses mais de 30 anos tocando por aqui já participei das principais bandas daqui, desde o Kaballa, Os Beneditos e Linhas de Montagem, que foram históricas nos anos 80, também toquei na Pax Domini Jazz, Strauss, Nação, Cashimir, Hátores, Mesklados, Lopes, Nidhog e a lista é maior ainda. Posso dizer que ajudei a consolidar base do rock cuiabano, sendo fui um dos que estavam lá com a mão na massa fazendo acontecer.

E depois de ver a cena local em tantos momentos, como vê a produção hoje, as bandas o público?

Tudo mudou várias vezes. Hoje o público tem procurado prestigiar os shows das bandas locais, e o que é melhor, pagam pra ver, acho iso muito bacana, vejo shows ai lotados, só com bandas locais, isso é sinal que o nível musical das bandas esta melhor e que tem coisa boa para oferecer. Quando comecei era foda porque a galera não pagava na época o que seria hoje uns 3,00 reais, uns pulavam o muro ou esperavam abrir a portaria para entrar. Essa melhora vem desde 2008 para ca, algumas bandas pararam, outras surgiram, e os instrumentos e os equipamentos de som estão bem melhores que a 20 anos atrás, hoje temos bons estúdios para ensaios e gravação, antes os ensaios rolavam no quartinho dos fundos, juntávamos os equipamentos, muitas vezes emprestados. Hoje esta tudo bem melhor, com internet e as redes sociais, você divulga sua banda, seu show, seus vídeos, e todos ficam sabendo, você atinge um número maior de pessoas, apenas com um click, isso sem sair de casa, ta tudo ali e só acessar e pronto. Então isso faz com que a cena local se fortaleça.

E o que você escuta hoje, o que te influencia atualmente?

Eu escuto samba, baião, rock anos 70 , 80, blues, gosto de ir sempre la nas fontes onde tudo começou, escuto jazz... Gosto de músicos bons e pode ser em qualquer gênero, a música é sempre um aprendizado, nunca saberemos tudo, sempre tem coisa nova pra ver ou coisas antigas para se descobrir, então fico nessa aventura que acho que deve ser de todo músico: entre escutar tudo e aprender sempre mais.


CLASSIFICADO PERMANENTE DE MÚSICOS E BANDAS - Encontrei aqui

Bandas Procuram

O baterista Odair Sigarini está procurando trompetista para um projeto tributo, quem tiver interesse dá uma ligada para ele no 9906-4452

O Matheus Albergoni (matheusalbergoni@gmail.com) é vocalista e tá sem banda. Está procurando caras pra fazer uns shows tributo de bandas como Strokes, Arctic Monkeys, Franz Ferdinand, Red Hot Chili Peppers, Rolling Stones, CAKE, Los Hermanos, Jack Johnson e por aí vai... Pega o cel do garoto (65) 92814390 e o facebook.

O guitar man Guto Krebs está precisando de baixista. Com ele diz, alguém que tenha “
boa vontade, o mínimo de conhecimento de teoria musical, que curta tomar umas, ajude a compor, que esteja disposto a cair na correria e a tocar outros instrumentos além do baixo”. Gostou? 

O guitarrista André Felipe Frey está montando um projeto junto com a cantora e violonista Karola Nunes. A ideia é fazer som autoral sem preconceitos e estão recrutado músicos. Quer saber mais? Clique aqui. 

Banda com influências de heavy metal, hard rock eprogressivo está procurando baterista e baixista. Gostou? Entre em contato com Luiz Felipe Costa. 

O Otávio Souto está montando uma banda, com o foco na musica autoral, e está precisando de baixista. Alguém se candidata? Entre em contato

A cantora e compositora Flávia Pires está recrutando de um violonista. Ficou interessado, fale com ela pelo http://www.facebook.com/flaviapiresbr aproveita e dá uma sacada das músicas já lançadas pela artista.

O produtor musical Guilherme Telis está precisando de um baterista, um baixista e um tecladista para um novo projeto em parceria com a Bia Galvão. Se ficou afim manda uma mensagem. 

Músicos Procuram

O vocalista e guitarrista Andrei Serotini está procurando banda. As influências dele são Beatles, Chuck Berry, Rolling Stones, Black Crowes, Led Zeppelin, Pink Floyd, Miles Davis e por ai vai. Entre em contato no 9228-5705 ou pelo facebook.

o baixista Jean Franck Chipicóski acabou de chegar de Maringá e está louco para tocar por aqui. Se interessou? Vai lá no facebook.  

O guitarrista Felipe Miranda está montando um grupo com influência de blues, rock roll, reggae, e rap, mesclar todos estes gêneros... As referências são O Rappa, Jimmi Hendrix, Charlie Brown, Pentágono, Rage Against the Machine. Se identificou? Vai lá.  

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