Com mais de 30 anos de estrada em que envereda pelo caminho musical do multi-instrumentalismo, Fidel Fiori começa um novo projeto em Cuiabá com Wellington Berê, todas às quartas-feiras no Canelas Rock Bar, em que recebem em parceria Sandro Souza e Danilo Bareiro que eram da banda Abagaba, célebre no jazz em Mato Grosso. O encontro este grandes músicos será marcado por uma Jam session marcada pelo improviso, o “Free Jazz” acontece no Canelas Rock Bar, todas às quartas-feiras às 19h30. Os músicos irão receber convidados a cada edição.

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Nesta primeira edição do projeto, estarão presentes além dos músicos já citados: Alexandre Soares, Fabricio Pimenta, Leonardo Cadore, Alberto Ramos, Leonardo Cabral, Levy Ramos, Cezar Izidoro, Corai Fiorini, Ualei Uilquer e Neto Moraes.

“Todas as quartas iremos fazer este projeto que é uma iniciativa minha e do Berê com a participação dos músicos Sandrão e o Danilo, e a proposta é um Standards de jazz, blues, bossa nova e MPB. A linguagem é bem fusion mesmo e deixar os músicos a vontade para externarem o melhor de si”, contou Fidel Fiori.

O músico ressalta que a ideia é buscar a liberdade, para que ocorra o fenômeno que se chama ‘insight’: “a criação plena, a improvisação, os temas são conhecidos como Vera Cruz do Milton Nascimento e Foot Prints do Miles Davis e outros”, relacionou.

Fidel Fiori é um apaixonado pela música, multi-instrumentalista, que toca há mais de 30 anos, tendo vindo para Cuiabá em 1972, natural de Assunção no Paraguai. Especializado em contrabaixo acústico e elétrico, estudou música com Yuri Popoff, Toni Botelho e Nico Assunção. Também fez trabalhos com Itamar Assumpção, Filó Machado, e em Mato Grosso, com Guapo e Daniel de Paula, entre outros.

Suas influências são múltiplas como Miles Davis e do Jazz Fusion, Funk, Bossa Nova e Samba. Entre seus projetos permanentes, o “Jazz in Pomodori” no restaurante de mesmo nome em Chapada dos Guimarães.

Fidel afirma que violão foi o seu primeiro instrumento musical. "Comecei na verdade tocando violão aos 8 anos de idade e desde então nunca mais parei, mas nos palcos sempre atuei como contrabaixista.", disse ele.

Seu trabalho tem sido um grande difusor da linguagem do Jazz no Brasil, pois vem se apresentado com músicos regionais e de outros estados.