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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Catedral Metropolitana Bom Jesus reúne histórias e curiosidades nos 300 anos de Cuiabá

Foto: Rogério Florentino/ Olhar Direto

Catedral Metropolitana Bom Jesus reúne histórias e curiosidades nos 300 anos de Cuiabá
Localizada em frente à Praça da República, no Centro de Cuiabá, a Catedral Metropolitana Basílica Bom Jesus de Cuiabá, fundada em 1722, reúne histórias curiosas e lembranças do povo cuiabano. Em comemoração ao aniversário dos 300 anos de Cuiabá, celebrado no próximo dia 8 de abril, o Olhar Direto realizou uma enquete em sua página oficial no Instagram, em que os leitores escolheram saber um pouco mais da história de uma das igrejas mais antigas e tradicionais da capital.

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A Catedral foi fundada em 1722 pelo capitão-mor Jacinto Barbosa Lopes, que tinha conhecimento sobre fundações de igrejas diversas partes do país. A criação da igreja se misturou ao crescimento de Cuiabá e em 1969 o Bispo Dom Orlando Chaves mandou demolir a Catedral, que era feita pau a pique, para que fosse construída outra em seu lugar, pois acreditou que a igreja precisava acompanhar o progresso da cidade.



Sua estrutura original possuía apenas uma torre com um sino e foi a primeira igreja construída na área urbana da cidade, por isso é considerada a igreja mais antiga de Cuiabá. 



A Catedral foi reconstruída em 1973, mas a reação dos fiéis não foi boa. Muitos acreditaram que a primeira igreja de Cuiabá, construída só nove anos após a fundação da cidade, havia sido descaracterizada. Atualmente a Catedral possui duas torres, com um relógio em cada, e abriga a imagem do padroeiro da cidade, o Senhor Bom Jesus de Cuiabá, que inclusive em 2019 comemora 291 anos.


 
O altar da Catedral tem mais de 20 metros de altura e possui uma imagem do Senhor Bom Jesus de Cuiabá toda feita em pastilhas, desenvolvida pelo artista polonês Arystarch Kaszkurewicz. O altar demorou três anos para ser concluído. As pastilhas foram feitas por algumas freiras, com a ajuda dos alunos do antigo colégio Dasa, onde atualmente é o Centro Educacional Maria Auxiliadora (Cema), no bairro Dom Aquino.



No subsolo da Catedral existe uma cripta que serve de cemitério para algumas autoridades políticas como Miguel Sutil, Pascoal Moreira Cabral e dos bispos que já foram responsáveis pela Matriz como Dom Francisco de Aquino Corrêa, Dom Orlando Chaves, Dom Luiz de Castro Pereira, Dom Carlos Luiz D’Amaur, Dom José Antonio dos Reis e o Frei José Maria de Macerata

“Normalmente nas catedrais são sepultados os bispos de cada Diocese, mas excepcionalmente, quando alguém tem uma importância muito grande para a cidade, ou tem uma vida muito santa, também pode ser colocado na cripta”, explica o Padre da Catedral, Edmilto Mota.



A Catedral continua sendo um dos lugares mais visitados da capital. O local tem capacidade para 800 pessoas sentadas e é composta por três altares, sendo que do lado direito fica a Capela do Bom Jesus Padroeiro, no centro o altar principal e do lado esquerdo o Altar do Sacrifício do Santíssimo.



Apesar da desvalorização da Igreja perante os fiéis ‘saudosistas’, ela continua recebendo cerca de três mil pessoas por finais de semana, nas quatro missas rezadas aos domingos e nas duas rezadas no sábado. Durante a semana, os encontros acontecem às 6h30 e às 18h30.
 
 
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