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Com virtudes de obra-de-arte The Last of Us é o último suspiro desta geração de games

25 Jun 2013 - 17:09

Vinicius Manià - Especial para o Olhar Conceito*

Foto: Divulgação

The Last Of Us, em suas poucas semanas, já é um sucesso de crítica e público.

The Last Of Us, em suas poucas semanas, já é um sucesso de crítica e público.

Lançamento exclusivo para o Playstation 3, The Last of Us é o game mais comentado, comercializado e elogiado do momento. E existem motivos de sobra pra tanta festa acerca deste novo game da Naughty Dog, a mesma produtora da série Uncharted, um clássico do PS3. The Last of Us, título que traduzido seria algo como “O que restou de nós”, mas que se fosse um filme, seria lançado nos cinema brasucas com um nome tipo “Os Últimos Heróis” ou “A Esperança É A Última Que Morre” ou “O Vírus do Apocalipse” ou, deixa pra lá, já deu pra entender, né, narra uma história intensa e marcante. Aliás, mais do que um filme, a história daria um bom seriado de TV. Daqueles que dá agonia de ter que esperar pelo próximo episódio.

Joel é um quarentão que perdeu a filha no princípio do tumulto causado pela infestação de um vírus. Essa doença, causada por infecção, mata as pessoas e as ressuscita em forma de zumbis assassinos e rápidos. Os zumbis mais jovens (transformados em pouco anos) são chamados de “corredores”, são os mais comuns e são perigosos quando estão em bando. Quando atingem certa idade de “pós-vida” eles perdem a visão, mas se transformam em “estaladores”, seres que parecem que vieram de algum filme de terror trash (e já aparecem como objeto de culto dos praticantes de cosplay), cujo um contato mais próximo é muito mais mortal. Também podem aparecer os raros “vermes”, os zumbis mais velhos, gigantes cegos completamente deformados lançadores de bombas de gás. Joel e seu irmão conseguem escapar das criaturas, mas se separam, e 20 anos após o início da infestação, em 2033, Joel é agora um sobrevivente em um dos redutos habitados por humanos, as zonas de quarentena.



Num ambiente hostil, sem meios de comunicação ágeis e desprovido de recursos básicos, Joel teve de se adaptar, é agora é um sujeito de cara amarrada, um anti-herói violento e brutal quando lhe é necessário, digamos, o tempo todo. Joel é grandalhão, mas pode morrer com um ou dois tiros dos militares que controlam o vai e vem das pessoas ou uma mordida de um infectado. Enquanto espera por pelo menos um notícia agradável, ocupa seu tempo fazendo trabalhos de tráfico e contrabando e tem um status por isso. Talvez por isso, Marlene, a líder dos Vagalumes, o mais antigo e forte grupo de resistentes, tenha optado por escolher Joel para fazer o serviço de escoltar Ellie, uma menina de 14 anos até um reduto distante da organização onde a garota estaria segura dos militares e da lei, visto que a menina seria valiosa (cuidado, um mini-spoiler!) por supostamente estar infectada e não apresentar sinais da evolução do vírus, uma imunidade que poderia ser o indício de uma cura ou base da pesquisa de criação de uma vacina. A relação entre Joel e Ellie, seus imbróglios emocionais, seus diálogos e sua parceria na hora do combate é o fio que conduz a trama de sobrevivência, horror e esperança de The Last of Us.

Clique aqui e confira a coluna na íntegra.

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