Olhar Conceito

Sábado, 27 de abril de 2024

Notícias | Comportamento

respeito

O que podemos aprender com a mãe que cansou de perguntas sobre a marca de nascença da filha

Foto: Reprodução

O que podemos aprender com a mãe que cansou de perguntas sobre a marca de nascença da filha
Ter um filho é sempre uma grande aventura e uma jornada de muito aprendizado que irá se estender para o resto da vida. Aprender a amamentar, trocar fraldas e dizer que não são as primeiras coisas que qualquer mãe de primeira viagem descobre, mas há muito mais pelo caminho, como mostra a mamãe e blogueira Katie Crenshaw.

Responsável pelo blog Twelve and Six, Katie é também mãe da pequena Charlie, de seis meses, que nasceu com uma marca de nascença que cobre grande parte de seu rosto. O problema é conhecido como hemangioma e, no caso de Charlie, não representa nenhum risco à saúde da menina e pode inclusive desaparecer em algum tempo.

Apesar disso, Katie já teve que explicar a doença a diversas pessoas que mostram curiosidade em saber como surgiu a marca. Mas, depois de encarar esse tipo de comentário por meses, ela cansou e fez um desabafo em seu blog.

“Eu tento, diariamente, me lembrar de que a maioria dos humanos são amáveis e bem intencionados. Eu não fico com raiva dos breves olhares. Eu entendo que é da natureza humana dar uma segunda olhada quando vê algo sobre alguém que o torna diferente“, diz ela, que lembra ainda: “Nós não precisamos de falar sobre isso toda vez que você olhar para ela.“

Katie diz que a maioria das pessoas insiste em perguntar quando a marca irá desaparecer e algumas ainda dizem estar rezando para que a condição desapareça logo. Porém, ela dá um recado para essas pessoas que promete ser uma aula de respeito às individualidades.

“Encorajo vocês a, em vez de rezar para que a marca desapareça, rezem para que Charlie cresça e se torne uma menina confiante e cheia de amor próprio, independente de sua aparência. Ore para que os comentários constantes e opiniões de amigos, familiares e estranhos acabem antes de ela ter idade suficiente para ouvi-los. Ore para que ela seja uma pessoa forte em uma época em que somos intimidados por inúmeras razões“.

Isso nos faz pensar em quantas vezes emitimos a nossa opinião sem que tenham nos questionado sobre ela e sem que ela seja, de fato, necessária. Será que é mesmo necessário dizer sempre o que passa pelas nossas cabeças? Mesmo que a ideia seja ajudar, em casos como este a “ajuda” só serve para ressaltar ainda mais a diferença.

Para ler o desabafo completo (em inglês), clique aqui.

Todas as fotos © Katie Crenshaw
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet