A abertura de países europeus para a entrada de imigrantes sírios vem levantando questões complexas. Na Suécia, casos de estrangeiros – imigrantes e turistas – assediando sexualmente mulheres em piscinas públicas levaram um grupo de jovens a se unir para patrulhar os locais.

As mulheres, todas com idade próxima dos 25 anos, relatam que muitas vezes as vítimas têm medo ou vergonha de se manifestar contra os abusadores, e por isso elas decidiram tentar ajudar com as próprias mãos.

O grupo monitora as piscinas públicas de Kalmar, com o objetivo de “mostrar a esses garotos que eles precisam aprender a se comportar”, segundo Siri Bernhardsson. “Estamos cansadas de homens achando que podem vir para a Suécia e se aproveitar das mulheres. Só queremos nadar sem sentir medo”, completa.

Segundo o grupo, casos semelhantes acontecem também em shows e estações de trem. E, como muitas vítimas sentem vergonha de denunciar, os casos passam batidos. Algumas piscinas decidiram separar homens de mulheres, algo absurdo em 2016.

Segundo Ella Sjoberg, “quando eu tinha 16 anos, sempre havia homens mais velhos nos olhando de forma assustadora. Mas para as adolescentes de hoje é ainda pior. Elas são cercadas por grupos de garotos, o que é totalmente desrespeitoso e aterrorizante”.

E tem quem insista em chamar o feminismo de mimimi…